0000023872A professora e estudante de neuropsicopedagogia, Elizete Feliponi, explica em artigo que a partir de 2011, o tema educação sexual será obrigatório nas escolas britânicas.

Puberdade, gravidez e violência sexual, entre outros, serão assuntos trabalhados com crianças de sete anos em diante.

No Brasil, este trabalho ocorre informalmente. Segundo ela, para educar sexualmente, não existe data determinada. O que se faz necessário é despir a cabeça do adulto dos mitos, preconceitos e tabus sobre sexo.

A professora diz que a criança traz muita coisa, é curiosa por natureza e é preciso estar atento para conseguir atender suas necessidades de forma natural, sem precocidade, preconceito, vergonha ou medo.

Fonte:  A Notícia (SC), Elizete Feliponi

Antes de um trabalho como esse é preciso que os educadores e pais estejam cientes do tema e da sua importância. É preciso se especializar nesse assunto para abordar o tema com as crianças. Essa fase é a dos por quês e, temos que ter o máximo de cuidado para não continuar com a historinha que a cegonha trouxe a criança e jogou em cima da casa para o papai e a mamãe. Isso não é educar.

Quando a criança crescer e souber discernir as informações pode se perguntar porque os pais fantasiaram o assunto ou mesmo, pensar que ouve mentira em não falar corretamente sobre. Claro que essas crianças não terão aulas de concepção, mas é importante escolher bem o vocabulário e passar as informações de maneira séris e ética.

Será possível isso aqui no Brasil? O que acham os pais e educadores sobre essa obrigatoriedade na Inglaterra?

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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