Diagnosticada como um transtorno genético e hereditário da linguagem que compromete a capacidade de aprender a ler, a escrever com correção e fluência e de compreender um texto, a dislexia atinge cerca de 8% da população brasileira e, mesmo assim, há poucos serviços de orientação sobre a doença na rede escolar.
É durante os primeiros anos de aprendizado que meninos e meninas apresentam os principais sintomas, como falta de atenção ou dificuldades em falar e escrever.
As pessoas disléxicas, em geral, apresentam problemas de leitura e escrita e cometem erros ortográficos e de grafia.
A doença faz ainda com que o aluno tenha dificuldade de concentração e atraso no desenvolvimento da fala.
Mas a maior dificuldade é o diagnóstico. Normalmente, é descoberta quando a criança tem cerca de 9 anos de idade e está nos primeiros anos de escola.
O diagnóstico não significa que a criança seja menos inteligente. Significa apenas que possui um distúrbio que pode ser corrigido ou atenuado.
O tratamento pressupõe um processo longo que demanda persistência. Pais de crianças com dislexia devem dar preferência a escolas preparadas para atender suas necessidades específicas.
Saber que a criança é disléxica e as características do distúrbio é o melhor caminho para evitar prejuízos no desempenho escolar e social e os rótulos depreciativos que levam à baixa auto-estima.
Fontes: Correio do Povo (RS); A Gazeta (MT)