Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que o número de brasileiros que consomem regularmente refrigerantes cresceu 13,4 % em um ano.

Pesquisadores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) avaliaram o impacto da ingestão excessiva sobre a saúde infantil – e a consequência disso na idade adulta.

Eles compararam o consumo de refrigerantes com o de leite em crianças entre 9 e 16 anos.

Refrigerantes e sucos industrializados representaram cerca de 20% do total de energia média consumida por dia.

Os dados ainda indicaram que quanto maior a faixa etária, menor o consumo de leite e maior a de refrigerantes.

Outro levantamento, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), apontou que os pais têm grande responsabilidade nestes hábitos.

Ao entrevistar 270 famílias, descobriu-se que 67% dos bebês com menos de 2 anos já tinham experimentado refrigerante.

Isso parece absurdo quando visualizamos os números. No entanto, em casa é tão regular que não nos damos conta. Esses dias mesmo escutei de mãe isso: as vezes não dá tempo de preparar um lanche mais reforçado e aí “ela”, a criança, acaba ingerindo mesmo o refrigerante.

Quantos problemas não são acrretados por conta dessa prática? Inúmeros e, eles começam ainda na infância. Um dos grandes problemas é a obesidade infantil. Como combatê-la, frente a dados tão precisos e alarmantes?

Precisamos com urgência praticar a Educação Alimentar! Pais e Filhos, a família inteira. Caso contrário, não teremos mais controle.

Fonte: Jornal do Brasil (RJ)

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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