O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou dados que mostram as tendências das estruturas familiares. O estudo revela que, em todas as regiões do País, as mulheres estão tendo menos filhos, independente de variáveis como nível de renda familiar e escolaridade.
No Nordeste, a taxa de fecundidade em 1992 era de 3,6 filhos e caiu, no ano passado, para uma média de dois filhos por mulher. A análise foi baseada nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009.
Segundo o relatório, as mulheres brasileiras de renda mais alta estão experimentando taxas de fecundidade mais baixas que as dos países como Itália, Espanha e Japão (um filho por mulher).
Nos últimos 17 anos, caiu de 3,4 filhos para 2,4 filhos o diferencial entre as mulheres de renda mais baixa e as de renda mais alta.
Em relação à queda de fecundidade relacionada a fatores como o nível de escolaridade, a proporção revela que, em 1992, uma mulher com nível de educação mais baixo tinha 1,8 filho a mais do que aquelas com escolaridade mais alta. De lá para cá, essa diferença foi reduzida para 1,3 filho por mulher.
Os dados do Ipea confirmaram também a redução no número de mães adolescentes. Em 1992, para cada mil mulheres com idades entre 15 e 19 anos, 91 tinham filhos nascidos vivos.
Em 2009, a relação caiu para 63. Do total, 51,5% das mães adolescentes (443,5 mil) viviam nas casas de pais ou avós, no ano passado.
Por outro lado, aumentou o número famílias chefiadas por mães adolescentes. O número ficou em 6,2%.
Eu gosto muuito das dicas, continuem assim
Muito obrigado,os dados da matéria foram exelentes gostei muito.um forte abraço! SILVANO