Estudo da Unesco aponta que as guerras civis provocam danos à educação: cerca de 28 milhões de crianças e adolescentes ficam fora da escola.

O documento A crise oculta: conflitos armados e educação, alerta para os impactos desses conflitos no processo de aprendizagem.

Dos 160 países que se comprometeram com a resolução do problema, ao assinar o programa Educação Para Todos, muitos não estão no caminho para cumprir as metas até 2015. A organização defende uma nova distribuição de recursos que reconheça a importância da educação em situações de emergência.

O coordenador de Educação da Unesco no Brasil, Paolo Fontani, afirma que aqui não há conflitos armados, mas que em alguns pontos é imposto o convívio com o tráfico de drogas (conflito difuso), que também tem efeitos negativos para as crianças.

Brasil ainda investe pouco – O documento ainda aponta que, embora venha aumentando, o País ainda investe pouco em educação se comparado a países desenvolvidos.

O estudo mostra que aqui é investido US$ 1.598 (R$ 2.659) por ano em cada estudante dos quatro primeiros anos do ensino fundamental. O valor é menos de um terço dos US$ 5.557 (R$ 9.246) investidos por países desenvolvidos.

Os dados são de 2007 e a comparação considera o poder de compra das moedas. Apesar de baixo se comparado ao mundo desenvolvido, o valor cresceu nos últimos anos e está 102% maior do que em 2000.

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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