O número refere-se a uniões informais, já que os recenseadores não checam documentos.
Essas situações se concentram em grupos de baixa renda e alta vulnerabilidade, principalmente nos rincões do País ou na periferia de grandes centros urbanos.
O caso de P., uma jovem de São Bernardo do Campo (SP), é um exemplo. Ela se mudou para a casa do parceiro quanto tinha 11 anos. Seu namorado, na época, tinha 27. “Eu disse para ele que já tinha 14 e começamos a namorar. Meu pai foi contra porque me achava muito nova, brigamos feio. Depois da discussão, fugi de casa e fui morar com ele”, conta.
Há uma inversão de valores enorme no mundo hoje. Por isso tanta desestrutura familiar, falta de planejamento que gera desordem na economia, na saúde e na educação. Que sociedade teremos num próximo?