Não basta apenas dar as ordens. É preciso dialogar para se entender. Nos tempos modernos, em que nem sempre a última palavra é a dos pais, o melhor para o entendimento entre o que os filhos devem ter acesso ou não na internet pode passar por longas horas de diálogos e estabelecer relação de confiança.

É o que indica a psicóloga Sophia Holanda, especialista em educação infantil. “Se nos conflitos pessoais entre pais e filhos já é difícil ter controle das ações dos jovens, imaginem o que eles podem fazer quando os pais dão as costas e eles só têm o computador a sua frente?

É por isso que dialogar e alertar são duas alternativas para que juntos os dois lados entendam qual é o seu papel perante as armadilhas e as oportunidades que a internet oferece”, explicou a especialista.

Falta de diálogo – Pesquisa divulgada no mês passado pela empresa de tecnologia de segurança da informação McAfee, apontou dados preocupantes.

Após entrevistar 401 jovens de 13 a 17 anos e seus pais, o estudo mostrou que 47% dos usuários não falam aos pais o que fazem durante o tempo que passam navegando na internet, e mais da metade dos entrevistados, 57%, afirma que os pais sabem apenas uma parte das atividades que eles realizam online.

Fonte: Jornal da Paraíba

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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