Com a estabilização econômica, milhões de pessoas ingressaram no mercado consumidor desenhando um novo perfil da classe média brasileira. Neste contexto, quatro instituições financeiras (Febraban, BM&FBovespa, CNSeg e Anbima) fundaram a Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil), organização cujo objetivo é o desenvolvimento de tecnologias sociais e educacionais que despertem o cidadão brasileiro para a importância do comportamento financeiro sustentável e consciente.

Para cumprir a missão, a AEF-Brasil trabalhou durante um ano e meio no projeto piloto Ensino Médio Inovador. Testado junto a 30 mil jovens, com idades entre 15 e 21 anos, de 900 escolas públicas em seis estados brasileiros, o programa é o maior projeto público de educação financeira avaliado pelo Banco Mundial.

Futuras gerações– “A entidade quer contribuir para que futuras gerações saibam mais sobre finanças e tenham capacidade de tomar decisões conscientes e saudáveis que sejam boas para si e para o País”, diz Silvia Morais, superintendente da AEF-Brasil.

Inspirada pelo projeto do ensino médio, a organização agora investe em projeto piloto voltado para o ensino fundamental, faixa etária de 6 a 14 anos, que será testado com 164 mil alunos, de 820 escolas públicas de cinco estados, um de cada região do País, abrangendo as áreas rural e urbana.

Fonte: O Globo

About the Author

Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

View All Articles