Somente no ano passado, 2.008 refugiados desembarcaram no Brasil, um número três vezes superior ao de 2010. Crianças são 8% do total. De modo geral, os motivos que levam à busca de uma nova cidadania são conflitos religiosos ou políticos, mas começam a aparecer nas estatísticas também os refugiados ambientais, pessoas que se deslocam atrás de água e condições climáticas mais favoráveis.

O Brasil, com democracia estável, boas perspectivas econômicas e fama de País acolhedor, atrai todos os perfis. Atualmente, há 4.262 pessoas vivendo com esse status em território brasileiro. O número só não é maior porque muitos, especialmente os angolanos, já conseguiram cidadania permanente.

A adaptação à cultura, à língua e a hábitos diferentes é um dos maiores desafios de quem resolve tentar a sorte em outro país. As crianças, especialmente, se veem fora de seu ambiente, muitas vezes sem entender o porquê, e precisam integrar-se rápido à nova vida escolar. Alguns colégios brasileiros estão desenvolvendo programas para atendê-las.

Fonte: Revista IstoÉ

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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