O problema é dos adultos, mas fumar também afeta a saúde das crianças. No Brasil, 40% dos fumantes passivos têm até cinco anos. O fumo passivo é o contato com a fumaça que sai do cigarro, que contém mais nicotina do que a tragada pelo fumante.

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Entre as crianças, os danos são maiores, porque elas possuem organismo mais sensível aos componentes do tabaco. Segundo Márcio de Sousa, coordenador do Comitê Antitabaco da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o bebê que inala nicotina pode sofrer da Síndrome da Morte Súbita Infantil. A substância também é transmitida pelo leite materno e pode elevar a pressão arterial e diminuir o oxigênio do sangue.

Crianças que convivem com fumantes também têm mais chances de desenvolver problemas respiratórios, alergia, conjuntivite e perda de audição. “Não adianta fumar em local isolado, pois as partículas do cigarro grudam na roupa do fumante e podem passar para as crianças e prejudica-las”, afirma o coordenador.

Fonte: O Dia

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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