Uma pesquisa publicada na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos sugere que recém-nascidos conseguem lembrar de palavras que ouviram quando ainda eram fetos na barriga da mãe. Pesquisadores da Universidade de Helsinque, na Finlândia, monitoraram o comportamento de 33 bebês. Uma parte dos pequenos havia sido submetida, ainda no ventre materno, as sequências repetitivas de fonemas simples, como “tatata”.

Alguns deles precisaram aguentar nada mais, nada menos que 25 mil palavras como essa antes de nascer. Cinco dias depois do nascimento, quando os pesquisadores colocaram para rodar gravações dessas mesmas palavras, as crianças que haviam sido expostas ao estímulo durante o período fetal apresentaram aumento na atividade cerebral, o que os cientistas atribuem ao ativamento da memória da palavra. Além disso, a resposta cerebral variava de acordo com mudanças sutis na pronúncia dos fonemas, o que seria indicativo de que houve o registro de diferenças como a entonação.

Fonte: Zero Hora

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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