Apenas no Brasil, a produção de “sucos de caixinha” (sucos e néctares) cresce 10% ao ano, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir).

Queridos por crianças e adultos, seja pelo sabor ou pela praticidade, tais produtos viraram assunto nas redes sociais depois que testes feitos pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) apontaram que alguns fabricantes não colocam na composição o teor mínimo de fruta exigido por lei.

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Logo surgiu a dúvida: essas bebidas são saudáveis ou não? Os especialistas são unânimes: sucos de caixinha não devem ser consumidos com frequência.

São produtos para ingestão esporádica, já que contêm grandes quantidades de açúcar e de aditivos químicos, entre conservantes, corantes e flavorizantes.

Para além da concentração de fruta menor do que a obrigatória, em certas marcas – o que foi avaliado como propaganda enganosa –, substâncias adicionadas a bebidas de caixinha podem causar alergias e sobrecarga no fígado e nos rins, que precisam trabalhar mais para metabolizá-las e excretá-las, diz a nutricionista Ana Paula Bortoletto, do Idec.

Fonte: Estado do Maranhão

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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