O assunto é tabu. Mas, às escondidas, o maior fluxo de gente em Itaborai (RJ) e municípios próximos tem uma consequência comum a regiões pelo Brasil com as mesmas características: o aumento da exploração sexual de crianças e adolescentes.

A muito custo, operários do Comperj e moradores mapeiam onde a prática acontece, como lugares recônditos de Papucaia, no município vizinho de Cachoeiras de Macacu. Um deles conta casos até de grupos alugarem ônibus para ir a prostíbulos.

E outro lembra que, há poucos meses, profissionais do sexo fizeram protesto na porta do Comperj, pedindo aumento dos salários dos trabalhadores.

O agravamento do problema chama atenção de Marisa Chaves, coordenadora do Núcleo Especial de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítimas de Violência Doméstica e Sexual (Neaca), que atua em São Gonçalo, Itaborai, Tanguá, Magé e Maricá.

Recentemente, conta ela, os pais de uma adolescente de 16 anos, explorada sexualmente, descobriram que a jovem fazia programas em cidades da região.

Fonte: O Globo

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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