A organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch pediu aos rebeldes sírios que deixem de recrutar adolescentes e advertiu os países que financiam estes grupos que poderão ser acusados de “crimes de guerra”, segundo um relatório divulgado.

Sob o título de “Talvez vivamos, talvez morramos: recrutamento e utilização de crianças pelos grupos armados na Síria”, a ONG acusa os rebeldes de “utilizar adolescentes a partir dos 15 anos nos combates, a vezes sob o pretexto de educá-los”.

“Os grupos extremistas, como o Estado Islâmico no Iraque e Levante [EIIL], estão recrutando adolescentes sob o pretexto de educá-los. Aprendem a manejar armas e são enviados em missões perigosas ou suicidas”, denuncia a organização de defesa dos direitos humanos com sede em Nova York, nos Estados Unidos.

A ONG analisou a experiência de 25 adolescentes para elaborar o relatório, e, além do EIIL, cita adolescentes combatentes entre as fileiras do Exército Sírio Livre (ASL), da Frente Islâmica, Frente Al Nosra (braço da Al-Qaeda) e até entre as forças curdas na guerra civil da Síria.

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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