A falta de alinhamento pedagógico e de cooperação entre União, estados e municípios são gargalos para aperfeiçoar a partilha de responsabilidades sobre o ensino fundamental.

Segundo especialistas, a ausência de normas sobre os sistemas de colaboração entre governos afeta redes de todo o País. Assumir a rede de ensino não é obrigatório: depende de interesse das prefeituras e também de aprovação dos Legislativos locais.

As cooperações entre Estado e cidade são feitas por convênios ou programas de articulação, que podem oscilar com eventuais trocas de gestão.

“Se o ensino fundamental ficar com o município, não significa que o Estado está isento”, afirma Mozart Neves Ramos, integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE). “O Estado tem de ajudar com projetos pedagógicos, com formação de professores, financeiramente”, completa.

Como não foram regulamentadas em lei, essas colaborações passaram a ser estabelecidas por alianças políticas, explica Angela Martins, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas.

Fonte: Folha de SP

About the Author

Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

View All Articles