A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) comprometeu-se a apresentar, no período de 60 dias, um documento com propostas concretas para regular e fiscalizar a saúde suplementar e diminuir o número de cesarianas realizadas na rede privada brasileira.

A promessa foi feita durante audiência na Justiça Federal em São Paulo para tratar de ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF), em que o órgão considera que a falta de regulamentação no setor contribui para os altos índices de cesarianas no sistema particular.

Segundo a assessoria da ANS, o estabelecimento do prazo é o primeiro avanço desde o início da tramitação do processo, há quatro anos. A audiência foi muito produtiva porque o Judiciário teve a oportunidade de ouvir e discutir a questão com diversos segmentos da sociedade.

“Ressaltou-se, em várias oportunidades, que mulheres e crianças estão morrendo em razão dos índices absurdos de cesarianas no setor privado”, destacou a procuradora da República Ana Carolina Previtalli Nascimento.

Fonte: Jornal do Commercio

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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