Olhando os números, fica-se a impressão de que faltam crianças para serem adotadas. No Paraná, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), existem 3.729 pessoas que desejam adotar, enquanto 666 crianças estão à espera de uma nova família.

O estado é o quarto em número de pretendentes, atrás apenas de Minas Gerais (3.819), Rio Grande do Sul (4.843) e São Paulo (8.044), e o segundo com maior número de crianças à espera da adoção, atrás apenas de São Paulo (1.368).

Mas, apesar da discrepância no número de pretendentes e de crianças e adolescentes para a adoção, as dificuldades em se encontrar uma família é grande, muito por conta das restrições dos candidatos a adoção.

Do total de pretendentes cadastrados em todo o Brasil (31.683), mais de 90% aceitam apenas crianças com, no máximo, 6 anos de idade. Contudo, apenas 523 das 5.471 crianças e adolescentes para adoção são tão jovens.

A maioria (3.880) possui entre 11 e 17 anos. Na idade-limite para adoção (17 anos), são 583 jovens para apenas 42 famílias (0,13% do total) que aceitam recebê-los.

Para agravar ainda mais a situação, o processo de adoção pode levar até cinco anos.

Fonte: Bem Pará OnLine

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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