A mudança do papel social do casal grávido é uma questão que pode gerar conflitos internos. Durante nove meses, instala-se uma nova identidade aos dois, que deixarão de ser apenas filhos para se tornarem também pais.

É uma transição que faz parte do processo de desenvolvimento e envolve a necessidade de restruturação em várias dimensões. “O processo da gestação está também constituindo o pai e a mãe e a relação entre eles”, explica Nadja Rodrigues, mestre em psicologia clínica e membro da diretoria da Associação Brasileira de Estudos sobre o Bebê (Abebê).

A mulher é a que fica mais vulnerável nessa situação, afinal, vivencia um período de reorganização corporal, bioquímica, hormonal, familiar e social. Os sentimentos ficam à flor da pele e pode acompanhar todo o período gestacional, ao lado de insatisfação, insegurança, incerteza e medo do que há por vir.

A maior parte das brasileiras ainda faz o pré-natal apenas com um médico ginecologista e obstetra, sem levar em consideração o lado nutricional e psicológico do processo.

Fonte: Correio Braziliense

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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