Giovanna, 12, costuma passar o dia inteiro conectada. “Logo cedo, já ligo o celular, o computador e a TV. Principalmente o [aplicativo de celular] WhatsApp, para falar com meus amigos”, diz.

Quando aceitou o desafio de ficar um fim de semana inteiro desconectada, seu maior medo era sentir falta do smartphone. Seria a primeira vez que ficaria sem celular desde os nove anos, quando ganhou seu primeiro aparelho. “Mas até que foi divertido. Aproveitei o sábado para brincar de pega-pega e de esconde-esconde no prédio”, conta.

O tempo passou tão rápido que ela voltou para casa só às 23h. Já no domingo, a menina foi visitar o avô. Por força do hábito, pegou o tablet antes de sair de casa. “Mas meu pai percebeu e me avisou. Aí não levei”, conta.

Para ela, as noites foram os períodos mais difíceis de enfrentar. “Sempre vejo TV e mexo no celular antes de dormir.” Em vez disso, ela brincou com sua cachorrinha e pegou um livro para ler. “Acabei dormindo mais cedo. Fiquei mais descansada no dia seguinte”, diz.

Se faria tudo de novo? “Não. Talvez daqui a um mês. Mas agora não”, afirma.

Quem aí aceita o convite?

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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