Pipetas e tubos de ensaio agora dividem espaço com xilogravuras, bluetooth e canos de PVC transformados em instrumentos musicais. Para acompanhar uma geração cada vez mais informada e conectada, escolas privadas têm mudado o conceito dos laboratórios e dado novo significado às aulas práticas.

Em uma sala do colégio Bandeirantes, em São Paulo (SP), funciona o chamado Maker Space. Uma mistura de laboratório e oficina em que professores de várias disciplinas coordenam projetos desenvolvidos pelos alunos. As paredes ostentam obras de arte dos estudantes ao lado de uma impressora 3D.

Alunos fazem um teclado com canos, outros usam a câmera do celular para criar uma lente digital de aumento. Uma turma desenvolve um dispositivo para abrir uma porta pelo celular e outra realiza um experimento para testar se a mão enrugada pelo contato com a água torna a pele mais aderente. Para a coordenadora do laboratório de ciência do Bandeirantes, Cristiana Assumpção, as experiências refletem exigência da sociedade.

Fonte: Jornal de Brasília

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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