Ao longo deste mês de maio, cerca de 33 mil jovens brasileiros, nascidos em 1999, farão os exames do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2015. A aferição abrange alunos de 965 escolas, matriculados a partir do sétimo ano do ensino fundamental. Nesta edição, pela primeira vez, as provas serão integralmente feitas em computadores e terão como base a disciplina de ciências, com questões também de matemática e leitura.

Desenvolvido e coordenado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Pisa é referência nas discussões sobre melhoria da qualidade de ensino. A edição deste ano envolve 70 países. No Brasil, o programa é coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Os participantes terão 120 minutos para completar o teste, dividido em duas sessões de 60 minutos. Terão ainda 35 minutos para preencher questionários. Não há necessidade de preparação, pois a ideia é aferir como os estudantes aplicam o que aprendem. As questões, de múltipla escolha, baseiam-se em situações reais da vida e pedem respostas curtas.

Nesta edição, estudantes sorteados farão avaliações adicionais sobre letramento financeiro e resolução colaborativa de problemas. Esse teste visa a identificar o domínio dos estudantes sobre o controle das finanças diárias, além de saber como resolvem as situações cotidianas.
O Pisa, Programme for International Student Assessment, na sigla em inglês, é uma iniciativa de avaliação comparada, aplicada a cada três anos a estudantes na faixa dos 15 anos de idade, fase em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países.

Além de avaliar a preparação dos jovens para a vida adulta, o Pisa tem como propostas produzir indicadores que contribuam para a discussão da qualidade da educação nos países participantes e permitir a comparação da atuação do estudante e do ambiente de aprendizagem entre diferentes nações. O programa inclui coleta de informações socioeconômicas, por meio dos questionários do aluno, do professor e da escola.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social

About the Author

Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

View All Articles