A mostra ainda inédita no Brasil reúne 50 painéis com fotos e 9 peças audiovisuais que contam a trajetória do líder sul-africano, em celebração ao seu centenário, em julho

No dia 20 de junho, o Museu da Cultura Cearense (MCC), do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), vai receber a exposição “Mandela: de Prisioneiro a Presidente”, evento que celebrará o centenário de um dos maiores ativistas contra o Apartheid, regime racista do governo sul-africano que negava à população negra seus direitos civis, sociais e econômicos. A mostra traça o percurso da vida de Mandela através de seis temas, “A pessoa”, “O camarada”, “O líder”, “O prisioneiro”, “O negociador” e “O homem de estado”, e traz detalhes sobre a vida pessoal e a luta política de Mandela, abordando seus 28 anos de prisão, a vitória no Prêmio Nobel da Paz, até a eleição como primeiro presidente negro da África do Sul, no ano de 1994. A partir das 10h, a exposição abrirá para as visitações, que ficarão disponíveis até 30 de julho, de terça a domingo, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30).

A capital do Ceará será a primeira cidade brasileira a receber a mostra que já passou por França, Suécia, Estados Unidos, Equador, Argentina, Peru e Luxemburgo e foi vista por mais de um milhão e 100 mil pessoas. “Para nós é um privilégio que o Dragão seja escolhido para receber uma mostra desse porte, ainda mais para apresentar ao público a trajetória de um dos mais importantes militantes da liberdade, da justiça e da democracia. Falar de Mandela é dar visibilidade à sua luta, mas sobretudo à nossa própria história”, observa Paulo Linhares, presidente do Instituto Dragão do Mar (IDM).

Para o secretário da Cultura do Ceará, Fabiano Piúba, “a exposição promove um encontro muito instigante, porque ao mesmo tempo que traz a história da liberdade de Nelson Mandela e de sua nação, se assemelha com a história do próprio Chico da Matilde, o Dragão do Mar, que também lutou por liberdade, sendo um abolicionista”.

Segundo o presidente do Instituto Brasil África, João Bosco Monte, a escolha de Fortaleza para abrir o circuito da mostra e do Dragão como sede foi natural: “Consideramos a força da cultura negra no Ceará, pioneiro na luta pela libertação dos escravos, e também levamos em conta que a capital cearense foi onde o Instituto Brasil África começou, para eleger Fortaleza como a primeira cidade brasileira a receber a exposição. O Dragão do Mar, que leva o nome de um dos mais importantes personagens da história abolicionista do Ceará, é também um centro de arte e cultura de nível internacional, que reúne todas as condições para a perfeita execução da mostra, tal como foi concebida pelo Museu do Apartheid, na África do Sul”.

Concebido pelo Museu do Apartheid, “Mandela: de Prisioneiro a Presidente” é realizada ainda pelo Instituto Brasil África (IBRAF), detentor dos direitos da mostra para o Brasil, e pela Fundação Nelson Mandela. Apresentado pelo Governo do Estado do Ceará, conta com patrocínio da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará e apoio do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, do Instituto Dragão do Mar e do escritório Aldairton Carvalho Sociedade de Advogados.

 

 

Serviço:

O quê: Abertura Exposição “Mandela: de Prisioneiro a Presidente” (20 de junho), às 10h
Onde: Museu da Cultura Cearense (MCC)- Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Rua Dragão do Mar, 81 – Praia de Iracema)
Visitações até 30 de julho, de terça a domingo, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30).
Acesso gratuito.

 

 

 

Texto: Eduardo Sousa com informações da assessoria | Imagens: divulgação