Hoje vou falar de um ser humano por quem tenho muito carinho e respeito, uma jovem com intenção de mudar o mundo, sempre para melhor. Quanto a profissional, dessa não sei mensurar o seu valor, mas ela sabe o peso e a necessidade da coragem para sair de Brasil a fora lutando por causa maior: Saúde e Educação. Ainda precoce, foi minha professora, digamos incentivadora de uma carreira na qual tenho dúvidas se bem sucedida ou não, mas que me faz muito feliz. Muitas pessoas preferem a omissão, outras vão à luta, na fisioterapia não seria diferente e ela foi e sei o quanto anseia ir, basta oportunidade.
Resolvi por conta própria escolher os dez mais nesse blog todos os anos. Você já foi e não tenho dúvidas será muitas vezes escolhida Cristina Brasil, fiz isso também na FANOR, eram três homenageados a cada ano e você foi escolhida, não tínhamos interesse político e sim por mérito, sentia falta na fisioterapia de colocar medalhas no peito dos merecidos, de uma gente incansável por realizar virtudes e hoje mais uma vez faço isso, não por uma campanha eleitoral, mas por justiça. Ana Cristina Brasil merece nosso respeito e nossa admiração, boa sorte amiga e mestre nesse luta, você é muito especial, receba nosso carinho.
De fato amigo Jorge, nossa profissão precisa cada vez mais ratificar nossos valores e consolidar uma identidade. Quem o conhece sabe que independente de momento político, interesses pessoais ou profissionais, você sempre honrou com o decoro de homenagear as pessoas por suas histórias e mérito, e, nesse ponto, ao falar da Prof Cristhina Brasil, mais uma vez você contempla o mérito da justiça: Independente do momento político vivido, é uma pessoa que merece nossas reverências, afinal, luta por uma categoria indisciplinadamente pouco corporativista e muitas vezes competitiva ao extremo difamatório, portanto, parabéns a você e a Cristhina.
Aproveito o espaço para homenagear também um jovem fisioterapeuta que saiu do árido Cariri cearense, mais precisamente, uma cidade chamada Nova Olinda, para brilhar na Academia, um garoto, o qual tive o privilégio de ser “professor”, que dentro de limitações impostas pela falta de oportunidades de nossa educação, resolveu brilhar e hoje é Mestre em Fisiologia pela UECE e ocupa nada menos que uma cadeira no Doutorado em Ciências Morfológicas da UFRJ – Emanuel Kennedy – Parabéns! Que sirva de exemplo, afinal, como conversei com ele, para o ensino de Fisioterapia já pode ser considerado uma referência, dado o pequeno número de Doutores em nossa área. Prova de que as dificuldades podem impulsionar grandes feitos, e de que a educação é um modelo de equalizar as diferenças.
Alessandro Façanha, hoje que vi o seu comentário. Fico muito feliz por lembrar de mim dessa forma. Se hoje estou onde estou, isso é reflexo de uma formação acadêmica não apenas profissional, mas muito mais pessoal. E tenha certeza que você contribuiu para isso. Obrigado por nossas conversas nos corredores da faculdade e por todos os ensinamentos à vida que me passou. Espero ainda orgulhar todos vocês com meus méritos que também passam por vocês. Muito obrigado!