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Assim como fizeram Chelsea, Atlético-PR, Internacional, Kashiwa Reysol, que não permitiram que seus atletas jogassem o Pan-Americano do Canadá pela Seleção Brasileira no mês que vem, o Fortaleza também poderia ter evitado a ida de Tinga. A competição não é data oficial da Fifa  e então permite aos clubes justificarem a permanência de seus atletas.

O Fortaleza, entretanto, entendeu que a vontade do jogador deveria prevalecer. O lateral direito ficou muito feliz em ser chamado novamente para uma equipe de base e a sua não liberação poderia causar uma desmotivação grande. Outro ponto que pesou: os três ou quatro jogos que o atleta vai perder são do primeiro turno da primeira fase da Série C e não teria sentido prejudicar a carreira do atleta, ainda que ele pertença ao Grêmio e não gere nenhum dividendo ao tricolor. Ainda como argumento, como já tinha escrito aqui no blog, a diretoria entendeu que ao ter um jogador chamado para uma seleção ganha estímulo por saber que seus jogos estão sendo observados.

Com a nova comissão que comanda as categorias de base – Rogério Micale é o técnico da sub-20 e estará no Pan – o diálogo com os clubes aumentou, situação que não havia quando Gallo era o técnico. Assim, o Internacional conseguiu que Valdívia, Vitinho e Taiberson não fossem liberados, mesma coisa com Douglas Coutinho do Atlético-PR, Nathan, do Chelsea e Dudu, do Kashiwa.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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