Marinho viveu o melhor momento da carreira nos seis primeiros meses de 2015 pelo Ceará. Disputou 29 partidas, marcou nove gols, acertou cinco assistências, foi fundamental no título da Copa do Nordeste e chamou atenção de algumas equipes. Acabou contratado pelo Cruzeiro, que pagou a multa de um milhão e duzentos mil reais.
Aos 24 anos, o alagoano ficou famoso no Brasil por causa da entrevista bizarra que concedeu após o empate do Ceará contra o Santa Cruz no Castelão. A situação não prejudicou a negociação porque o Cruzeiro sabia do potencial do atleta, mas o desafio de Marinho aumentou. A cobrança é outra justamente por causa da fama conseguida pelo motivo errado, fruto também da cegueira que atinge muitos lugares do Brasil em relação ao que ocorre no futebol nordestino. A única forma, então, de Marinho se desvencilhar desta imagem cômica é jogando bem pelo clube mineiro.
O começo foi muito bom. Entrou aos 11 minutos do segundo tempo na vitória do Cruzeiro por 2×0, fez um gol de cabeça como centroavante, aos 28 minutos – não tirou a camisa 37, uma evolução – chamou o jogo, driblou bastante, sofreu faltas – provocou dois cartões amarelos e um vermelho do Atlético-PR – ajudou na recomposição tática e foi protagonista, tudo isso com muito pouco tempo de treinamento.
Curiosidade apenas: o Ceará, atualmente na zona de rebaixamento da série B, negociou Samuel Xavier, Magno Alves e Marinho, três importantes jogadores para a conquista do Campeonato do Nordeste, para times da série A. Para isso reforça a questão, para mim ainda sem resposta (s): o que aconteceu com o Ceará a pós a perda do campeonato cearense?
SEJA SOLIDARIO, MARINHO E SUA PERFORMENCE EVOLUIRÁ.
Por que ridícula Graziani? Se todo jogadores pudessem ser espontâneos, as entrevistas em intervalos e finais de jogos seriam muito mais interessantes. De um modo geral, os jogadores são engessados pelas assessorias dos clubes e o que se ouve é sempre mais do mesmo. Eu particularmente achei sensancional a reação dele, o que me fez pensar que ainda há um pouco de seres humanos nesse futebol de “plástico” e violência. Ridículo é sair bradando nos microfones palavras desrespeitosas ao árbitro ou aos jogadores adversários. Grande abraço.
Ridícula porque demonstrou falta de noção ao não saber que tinha dois cartões. A entrevista fez tão mal que o próprio jogador pediu para esquecerem.
FG
Prezado, não entendo como “Entrevista ridícula”. Entrevistas ridículas são os clichês dos atletas que escutados no dia a dia nos clubes: “ehhh… jogamos bem, fizemos o que o professor pediu, no próximo jogo vou tentar fazer meu melhor para que a gente consiga os três pontos.”
e detalhe: sempre coçando a orelha e olhando para o lado. Isso sim é uma coisa chata.
As perguntas são mais ridículas ainda, porque sempre as mesmas, muitas vezes. Meu ponto não é o palavrão, mas o fato dele não saber quantos cartões tinha…uma total falta de noção para um jogador profissional. Até mais, valeu
FG