Quando acertou a volta de Bill para o elenco, a diretoria do Ceará pensou em um nome para substituir Rafael Costa que, depois do bom desempenho pelo alvinegro na temporada passada – 11 gols e decisivo para o time não cair para a Série C – parecia carta fora do baralho em função dos seus compromissos com o futebol da Coreia do Sul.

A situação, entretanto, mudou. Rafael Costa conseguiu se livrar das obrigações com os asiáticos e, livre, passou a negociar com alguns clubes brasileiros. O América-MG se interessou, mas o jogador pediu alto demais. O Ceará já havia manifestado interesse no seu retorno e o empresário jamais descartou tal possibilidade porque o jogador adorou a cidade, o clube, o ambiente e a torcida.

Com a desistência do América-MG, pesaram a vontade de Rafael vestir novamente a camisa do Ceará, que amarrou um contrato de dois anos com multa relevante em caso de rescisão. Bill já tinha sido contratado e agora é o técnico Lisca que tem duas boas alternativas para a posição de centroavante. Os dois atuarem juntos no time não é impossível, mas não é fácil que dê certo. O técnico, entretanto, não é refém de esquema,  e vai buscar uma solução. Será no mínimo interessante.

 

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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