Caxias do Sul presenciou nesta segunda-feira um empate sem gols entre Juventude e Fortaleza, resultado que não foi o ideal para nenhuma equipe mas, ainda assim, é sutilmente melhor para quem atuou em casa por causa da possibilidade de classificação para a Série B empatando com gols como visitante no Castelão.

A partida, extremamente brigada e com pouca qualidade técnica, como era óbvio, teve bem mais posse de bola do Juventude, que também criou mais oportunidades reais para marcar durante os quase 100 minutos de bola rolando. Foi aí que apareceu bem o goleiro Ricardo Berna.  O sistema ofensivo do Fortaleza não funcionou corretamente, nem individual e muito menos taticamente. A equipe não teve ímpeto para tentar algo melhor, em que pese o adversário ter tido o mérito do gosto pela bola. Melhorou o tricolor com a entrada de Pio, há que se reconhecer, porque ao menos o instável atleta arriscou chutes perigosos de fora da área.

A arbitragem foi um desastre. Nem vale a pena citar o nome dos auxiliares porque a crise é geral. Muitos impedimentos mal marcados e, no mais grave, um gol anulado de Daniel Sobralense no primeiro tempo. O jogador do Fortaleza estava em condição legal após ser lançado por Corrêa e, portanto, foi registrado um prejuízo considerável para o time comandado por Hemerson Maria.

Nada do que se fale ou escreva até domingo fará qualquer diferença porque há um total equilíbrio de forças. Não há favorito. Não há lógica. A imprevisibilidade será dominante.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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