O formato, decidido nesta terça-feira, terá 16 clubes novamente, com quatro grupos de quatro equipes. Atualmente são 20, o que baixou o nível de público, renda e técnico.
As vagas serão assim distribuídas para a edição 2018:
Todos os campeões estaduais (nove times);
Vice-campeões estaduais de Bahia, Pernambuco e Ceará (três);
Vencedores de uma fase prévia, chamada Pré-Nordestão. Participarão os seis outros vice-campeões, além dos terceiros colocados de Bahia e Pernambucano. Daí saem quatro equipes, formando os 16 participantes.
Para 2019 há mudanças importantes.
Continuam classificados os nove campeões estaduais. Bahia, Pernambuco e Ceará seguem com outra vaga automática, mas não serão mais os vices e, sim, os times desses estados em melhor colocação no ranking nacional, totalizando 12 equipes. As outras quatro vagas vindas do Pré-Nordestão serão disputadas num mata-mata com oito equipes. Essas oito vão obedecer o seguinte critério: os melhores colocados de cada estado (menos Ceará) também pelo ranking nacional.
A adoção do ranking nacional para boa parte das vagas (sete, quase metade) elitiza a competição e elimina o critério técnico puro da temporada anterior, deixando muito mais complicada a possibilidade de uma equipe menor participar. Um exemplo claro disso: Fortaleza ou Ceará podem ficar em sétimo lugar no estadual mas, pelo ranking, estarão na Copa do Nordeste sem qualquer problema.
Assim, com a justificativa da melhora técnica, de renda e de público – que também pode ser considerada legítima – os clubes grandes da região Nordeste mandam uma mensagem clara: fazem com os pequenos da região o mesmo que acusam sofrer do “eixo”. Passam de oprimidos nacionalmente para opressores.
Em tempo: como oficialmente a CBF ainda não se manifestou, correções podem ser feitas até a divulgação final, que deve ocorrer nesta semana. As informações acima foram conseguidas com dirigentes cearenses que participaram da reunião
Bem mais simples: 09 campeões estaduais, mais o campeão da Copa do Nordeste do ano anterior, 10 times. Pré-Nordestão com os 9 vices campeões e os 3 terceiros das melhores federações (ou 3 por ranking nacional), se classificam 6 e totalizam 16 clubes pro Nordestão.
Acho que uma Copa do Nordeste com 16 clubes é interessante. Entretanto, os critérios para classificação dos times deveriam continuar sendo os estaduais.
Resumindo a parte que interessa ao torcedor alvinegro:
O 5° colocado no estadual continua não tendo vaga no Nordestão !
😉
Saudações Tricolores ?
Falando sério, a tal vaga pelo ranking é um presente para os dirigentes incompetentes que vão continuar abusando das más administrações, fazendo campanhas rídiculas nos fracos estaduais e sendo premiados com uma vaga no Nordestão a partir de 2019.
Mais uma jabuticaba do futebol nacional.
Saudações Tricolores.
Uma ótima idéia, Whermeson Bezerra.
Resumo: 2018 vai ser o último ano que time pequeno do estado do Ceará pode participar. A partir de 2019 só vai levar fumo e ficar chupando dedo.
Parabéns Whermeson, vc bolou coisa melhor q nossos dirigentes.
Critério era para ser técnico e ponto final.
Estaduais voltam a não valer quase nada!
Aprovada essa aberração, nenhum clube do nordeste tem direito de reclamar nada qdo em uma competição nacional não possuem tratamento isonômico com os clubes maiores desse país.
É isso. Exatamente isso.
FG
O estadual dá prejuízo, o Nordestão dá lucro. Não dá pra disputar com êxito duas competições e ainda a copa do Brasil.
Veja o Uniclinic, saco de pancada, três jogos, três derrotas!
Também acho que o critério deve ser o técnico.
Talvez devido ao episódio ocorrido com o Uniclinic, o qual movimentou as três maiores federações do Nordeste, eles optaram pelo formato de ranqueamento, para blindar esse tipo de situação.
Tem que se levar em consideração tb que os clubes dito pequenos sempre pleiteiam a presença em grandes jogos, grandes campeonatos com boas rendas mas quando isso ocorre por merecimento, os seus donos preferem vender/ceder suas vagas ou simplesmente desistir do campeonato, como ocorre frequentemente em Copa do Brasil e Série D.
Aí fica difícil.
Nem tanto. Essas desistências eram muito mais frequentes na Série C (até 2008) e D (com menor frequência atualmente) pois (principalmente na D hoje) devido à má organização da CBF que coloca um campeonato sem ao menos custear as passagens e ajudar essas equipes. Aí fica difícil.
Time pequeno se for campeão estadual vai sempre ter vaga garantida. O que vai ser evitada é a participação de time que passa vergonha, recebe a cota e não investe nada(Uniclinic).
Claro, até porque é a coisa mais fácil do mundo time pequeno ser campeão estadual. Fácil, fácil.
FG
O rapaz não teve o cuidado básico de pesquisar quantos times pequenos já foram campeões estaduais aí no estado alencarino.
Saudações Tricolores.
Tem que se olhar na prática.
Se o critério fosse aplicado esse ano, as poucas equipes que cederiam a vaga para as mais bem ranqueadas seriam equipes de nível idêntico ao substituto, CSA/ASA, ITABAIANA/CONFIANÇA, entre outras, não beneficiaria um grande em detrimento de um pequeno, a única exceção seria o UNICLINIC, que não conseguiu ser campeão estadual, para o CEARÁ, que nos últimos 3 anos foi pra duas finais da Copa.
O ranking da CBF conta os últimos 5 anos apenas, valoriza o time melhor organizado. Nos casos que citei de Alagoas e Sergipe, os times tem o mesmo nível enquanto clubes mas os substitutos foram mais organizados nos últimos anos e por isso merecem estar na Copa.
Todos os estados estarão representados e o nível técnico e comercial da competição vai aumentar.
Estatuto do Torcedor
Art. 9o, § 5o É vedado proceder alterações no regulamento da competição desde sua divulgação definitiva, salvo nas hipóteses de:
I – apresentação de novo calendário anual de eventos oficiais para o ano subseqüente, desde que aprovado pelo Conselho Nacional do Esporte – CNE;
II – após dois anos de vigência do mesmo regulamento, observado o procedimento de que trata este artigo.
Você ficaria num emprego que te dá prejuízo? Teria uma empresa que os custos são maiores que o lucro? Acho que não! Os estaduais dão prejuízo. O Nordestão dá lucro. Se você investe no Nordestão, automaticamente despreza o estadual, mas corre o risco de não participar do próximo Nordestão, Ceará e Vitória ficaram de fora por que foram pra final do nORDESTE e abdicaram o estadual, que é o correto.
Era muito melhor que fosse feito duas divisões na copa do nordeste.
Estabelecia por exemplo os 12 melhores colocado desse ano na primeira divisão de 2018, sendo os 2 piores rebaixados para a segundona.
E uma segunda divisão com a equipes com melhores colocações nos estaduais e os rebaixados da primeira divisão da copa do nordeste, tendo essa divisão direito a 2 vaga de acesso para o campeão e o vice para a primeira divisão do nordestão.
Essa é uma das melhores sugestões. E acho que aí futebol nordestino seria melhor valorizado, e os estaduais de lá passariam a ser a divisão de acesso.
Sou Ferrão. Antes de qualquer coisa, sempre achei estranho o estado do Ceará só ter 2 vagas no torneio, igual a todo o resto, exceto PE e BA. Isso demonstra a falta de prestígio da FCF. Depois, esse artifício protege CSC e FEC, pois os dois só não estariam garantidos se um dos dois não for campeão. Muito agradável para um estado que, parece, só tem 2 times. Por isso torço contra CSC e FEC todas as vezes em que entram em campo, contra qualquer time. Acho excelente quando são discriminados pelo andar de cima do futebol nacional.
Adeus Uniclinics da vida.
Seria muito mais justo se tivéssemos os 9 campeões estaduais e os outros 7 fossem pelo ranking nacional, dando chance a todos os clubes.
Ficamos entre a Razão e a Paixão! A Razão diz que tem que ser assim mesmo, afinal, futebol deixou de ser apenas mais um esporte para ser um GRANDE NEGÓCIO! E em grandes negócios, adquirimos ativos e descartamos passivos. EI certamente um dos maiores investidores da CN certamente “sonhava” com algo desse tipo para seu maior produto no NE. Já a Paixão quer que os critérios sejam os atuais, afinal todos devem ter o direito de brigar (de igual para igual) por um lugar ao sol. Assim como deveria ser também assim no cenário nacional.
E aí, onde chegamos? Cada um com seu ponto vista, eu fico com a RAZÃO, respeitando os contrários.
Sou da Bahia (e ferrenho defensor dos campeonatos estaduais) , e achei esse novo formato bom (exceto por dar vagas pelo ranking nacional) .
Então quer dizer que o Bahia ou o Vitória podem ficarem em quinto ou sexto no Baianão se classificaram pelo Ranking da CBF ? Ou o Náutico nem passar para as semi do Pernambucano e passar para o Nordestão pelo ranking ?
Sou nordestino , com orgulho , mas o que estão fazendo é o mesmo , ou até pior do que o futebol (e a mídia) do Sul e Sudeste faz com o futebol do Nordeste .
Concordo com o Whermeson Bezerra , 22 clubes :
Fase Preliminar : Os vices campeões + os terceiros colocados daqui da Bahia , de Pernambuco e daí do Ceará
Fase Seguinte : O atual campeão do torneio + os 9 campeões estaduais e os 6 vencedores da Fase Preliminar .
Daí vem as Quartas – de – Finais , Semi – Finais e a FINAL (que poderia ser disputada em jogo único em um estádio previamente escolhido , assim como na Champions League) .
Muitos estão esquecendo os objetivos da criação da Copa do Nordeste, esse torneio foi criado para fortalecer os principais e tradicionais clubes do Nordeste, que por disputarem estaduais muito abaixo, em termos de qualidade, tem dificuldades nos torneios nacionais.
Nosso erro é querer abraçar todo mundo. As mudanças visam dar estabilidade para os times que realmente precisam se fortalecer, separar 43% das vagas para times bem ranqueados, que são os com melhores desempenho nos últimos 5 anos, vai fazer com que esses clubes tenham estabilidade de receita e uma sequência de temporadas jogando contra times de nível mais altos ou equivalentes. Muito diferente do que acontece nos estaduais.
O clube pequeno não estará totalmente fora da Copa, mas vai precisar ter um desempenho acima da média, que é justamente ser campão estadual, para disputar esporadicamente. Se quer algo mais, precisa fazer um planejamento de médio/ longo prazo para disputar a Série D e a Copa do Brasil, por anos seguidos, para pontuar no ranking da CBF e ameaçar o grande que não esteja em boa fase, como por exemplo o Fortaleza, que amarga 8 anos na Série C.
Essa mudança não foi só importante para os clubes grandes do Nordeste (Bahia, Sport e Viória), eles podem ficar de fora um ano, que atrapalha, mas certamente estará na temporada seguinte. Porém ela é fundamental para os clubes médios e os pequenos viáveis do Nordeste como: Ceará, Fortaleza, Náutico, Santa Cruz, América-RN, ABC, CRB, ASA, Botafogo-PB, Treze, Campinense, Sampaio Correia.
O que é que esses clubes, com receita estabilizada e jogando campeonatos de maior nível, devem aos times de Santa Catarina, que estão, em peso na Série A e B?
Temos que aprender a reconhecer os clubes potenciais, e temos que dar chance para que esses clubes viáveis da região consigam subir de patamar e se estailizar em parâmetro nacional, infelizmente, não é possível abraçar todo mundo.
É por isso que eu sou a favor da separação do Brasil em termos futebolísticos. O Brasil tem muitos clubes importantes em todas as regiões. Sou do RJ, mas não acho justo vrr clubes como o Fortaleza ficar 8 anos fora até da Série B, ou o América-RN e a Portuguesa estarem na Série D neste ano.
Região Sudeste: 8 clubes gigantes, além de muitos clubes médios paulistas e cariocas
Região Sul: 4 clubes gigantes: Gre-Nal e Atletiba, além de clubes como Paraná, Londrina, Avai, Figueirense, Criciuma, Chapecoense, Joinville, Juventude e Caxias.
Região Nordeste: Tem pelo menos 20 clubes muito importantes em seus estados e alguns a nível nacional.
Bahia, Vitória, Sport, Santa Cruz, Náutico, Ceará, Fortaleza, América-RN, ABC, CSA, CRB, Botafogo-PB, Treze, Campinense, Sampaio Correa, Moto Club, River, Flamengo-PI, Sergipe e Confiança.
Além de clubes importantes como Ferroviário, Icasa, Auto Esporte, Salgueiro, ASA, Maranhão, Itabaiana, Parnahyba, Alecrim e clubes na Bahia.
Região Centro Oeste e Norte, além do ES:
Essas regiões não tem tantos clubes importantes, por isso sou a favor da copa verde nos mesmo moldes da copa do nordeste.
Poucos clubes de relevância nacional: Goiás, Vila Nova, Atlético-GO, Gama, Brasiliense, Paysandu, Remo, Nacional-AM, São Raimundo-AM.
E ainda sim, existem outros clubes relativamente importantes pra sua região. Como Operario é Comercial no MS, Cuiabá, Luverdense e Mixto no MT, Brasília no DF, Desportiva e Rio Branco no ES, além de outros clubes de capitais nos estados mais fracos do norte como Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Da pra fazer pelo menos 4 grandes campeonatos Brasileiros dentro do nosso país. Todas eles com pelo menos 16 clubes na série A. O futebol brasileiro iria fortalecer muito, surgiriam muitos outros jogadores, teríamos muito mais investimentos e teríamos muitos outros patrocínios. Enfim, seria o melhor para o futebol.
Só reforçando.
Nos 4 campeonatos citados por mim, já sabemos até quais são os gigantes em cada região.
No sudeste: 8 clubes gigantes e clubes médios como Guarani, Ponte Preta, Portuguesa, América-RJ, Bangu e América-MG.
No Sul: 4 gigantes e mais 8 clubes importantes.
No Nordeste: 7 clubes gigantes e pelo menos outros 15 clubes regionais importantes.
No N-CO (Copa Verde): temos 5 gigantes, além de clubes como Gama, Brasiliense, Nacional-AM e São Raimundo-AM, que são importantes em suas regiões.
Dá pra ajudar a todos os clubes, é só ter vontade de fazer. O que dificulta, na minha opinião, são as federações estaduais, que veriam seus estaduais enfraquecidos, embora eu sempre seja a favor dos estaduais, pois os times pequenos não podem deixar de jogar contra os grandes.
Concordo contigo !O Que eu acho é que a Copa do Nordeste deveria ser usada para estimular os grandes e pequenos clubes da região a jogar e vencer os estaduais (pois fazendo boa campanha no estadual , vaga garantida no regional)
Na Copa Verde os goianos sempre se recusam a participar. Não sei porque, nunca entendi, Vila, Goiás e Atlético seriam as atrações e ajudariam a melhorar a competição. A Copa Verde hoje é um torneio que de um lado é legal por integrar duas regiões, mas de um outro é esquecida por que a maioria dos estados participantes não está em alguma divisão melhor do futebol. Tira Pará, Acre, Mato Grosso e Goiás os demais estão sem um representante a nível nacional. E sem contar que tem estado que tem seu campeonato a nível semi-amador ainda (como Roraima e Amapá que nem divisão de acesso tem e os jogos são realizados em dois estádios apenas!). Qual a saída então?
Eu entendo que a Copa Verde poderia ter um nível melhor, mas acho que uma volta hoje das Copas Norte e Centro-Oeste não seria má idéia.
Aí está a questão. Precisa-se melhorar as divisões inferiores do futebol brasileiro. Pra se ter uma idéia de como somos tão atrasados, só em 1994 que conseguimos firmar a Série A e B como campeonatos com acesso e descenso. A Série C veio a ter isso somente em 2009, e ainda com o agravante de ser sempre uma competição deficitária que por alguns períodos ficou sem ser realizada. A Série D mesma situação e com agravante de que somente 6 jogos é o mínimo que uma equipe pode fazer na primeira fase. Depois muitos clubes reclamam de prejuízos…
a copa do nordeste poderia virar campeonato do nordeste 20 times serie A e 20 serie B,4 grupos de 5 times caíria 1 de cada grupo para serie B,classificavam 2 de cada grupo para quartas 11 datas e mais oportunidades para outros clubes.
O problema hoje dos regionais é que eles estão praticamente espremidos no meio de tanta competição que só encaram mesmo a sério as equipes que não estiverem lá muito envolvidas com outras competições. Abriram as pernas da Libertadores e Copa do Brasil que essas competições regionais vão acabar daqui um tempo.
A Copa do Nordeste ainda é uma luz no fim do túnel por ainda trazer o equilíbrio e rivalidade regional. A Copa Verde engatinha mas ainda não desperta interesse de alguns centros como Goiás por exemplo. A Primeira Liga é a piada do ano, uma competição que ninguém dá importância.
Tentaram em uma ocasião tirar os grandes dos estaduais (2002), e só fizeram uma vez (no Rio-São Paulo e na Sul-Minas), deu certo. Por que não tentar de novo?
Então…por que não criar uma Série B do Nordestão?