Lima é um dos destaques ofensivos do Ceará e da Série B. Foto: Júlio Caesar

O título cearense e o acesso para a Série A de 2018 fizeram – e fazem – a alegria do torcedor do Ceará nesta temporada. Como consequência, o elenco foi recompensado.

Na soma de premiação que os jogadores – há também uma divisão com funcionários e membros da comissão técnica/médica – vão receber pela subida para a primeira divisão mais a premiação da conquista estadual, além dos “bichos” por vitória acertados antecipadamente em acordo com a diretoria por toda a temporada, o valor chega a quase R$ 2 milhões de reais, o maior já pago na história do Ceará.

Os dirigentes consideram o valor justo e adequado com a lógica desenhada no clube e a engenharia realizada pelo departamento financeiro – e aí aparece a figura discreta de João Paulo Silva, Diretor de Finanças – foi fundamental para que todos os compromissos fossem cumpridos.

Porém, ao contrário do que, erradamente, pode se concluir, o Ceará não teve folga nas contas deste ano, até porque a arrecadação com o programa Torcedor Oficial diminuiu bastante em relação a anos anteriores e os valores conseguidos com bilheteria de jogos também ficou abaixo do ideal – o Alvinegro teve um ticket médio de cerca de R$ 15,84 da renda bruta. Outro dado extramente relevante para que o orçamento tenha ficado apertado é que, neste ano, o Ceará não vendeu os direitos federativos de nenhum jogador, ao contrário de 2016 e 2015 – casos de Marinho, Uillian Corrêa, Ederson, Sandro Manoel, Samuel Xavier e Ricardinho.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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