Germán e sua conhecida raça, na comemoração de um gol pelo Alianza Lima. Foto: assessoria

Aos 26 anos, Germán Pacheco acertou contrato com o Fortaleza até maio de 2019. O meio-campista tinha desejo de atuar no Brasil, algo que poderia ter ocorrido no meio deste ano, mas o Alianza Lima-PER não o liberou. Com 55 gols marcados em 178 jogos no futebol peruano (atuou também no Unión Comercio e no Juan Aurich por lá), Germán tinha propostas salariais até maiores para permanecer no Peru, mas pelo seu planejamento de carreira, acompanhado de perto desde março deste ano pelo empresário Pedro Wambier, do grupo curitibano Welt Sports, atuar no Brasil era prioridade.

Nesta conversa exclusiva com O POVO, direto de Buenos Aires-ARG, o argentino, que tem como um dos pontos fortes seu chute de fora da área e as cobranças de falta de pé esquerdo, fala dos motivos que o fizeram optar pelo Fortaleza, da expectativa de trabalhar com Rogério Ceni e da sua já admiração pela torcida do clube.

O POVO – Quais os motivos que te levaram a aceitar o compromisso com o Fortaleza?
Germán Pacheco – A razão é que eu gostei muito do interesse do clube. Os fãs também me impressionaram muito. É uma equipe grande e atuar no Brasil sempre foi uma ideia minha. Agora que tive a chance, não tive dúvida em aceitar.

OP – Ajudou na sua escolha o fato do Rogério Ceni ser o técnico?
Germán – Sim, ajudou muito saber que eu seria treinado pelo Rogério. Estar sob a sua orientação seguramente me dá a certeza de que vou aprender muito ao lado dele.

OP – Você conhece a torcida do Fortaleza?
Germán – A torcida é incrível. Vi muitos vídeos na internet e a verdade é que isso me motiva demais.

OP – Você efetivamente prefere jogar em que posição?
Germán – Sempre fui meio-campista, mas posso jogar em qualquer lado, direito ou esquerdo, portanto (no Alianza, nesta temporada, jogou a maioria das vezes pelo lado direito)

OP – Qual seu objetivo principal no Fortaleza?
Germán – O principal é o Fortaleza conseguir o acesso. Temos que colocar o time na Série A. Evidente que temos que ganhar todos os desafios pela frente, mas o mais importante é levar o Fortaleza para a primeira divisão.

OP – Já está aprendendo a língua portuguesa? E o que sabe da cidade de Fortaleza?
Germán – Estou procurando aprender um pouco, mas claro que com meus companheiros de clube será muito mais rápido. Sobre a cidade, é linda demais, calor o tempo todo e uma gente muito empolgada com o futebol e com o Fortaleza.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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