Foto: O POVO

Felipe Azevedo (por cima) e Wescley (atrasou para o goleiro Santos) bateram mal demais os pênaltis que terminaram por eliminar o Ceará da Copa do Brasil 2018 diante do Atlético-PR, nesta quinta-feira. No tempo normal das duas partidas (0x0 e 1×1), muito equilíbrio e ótima briga tática entre os dois treinadores, Marcelo Chamusca e Fernando Diniz. O Alvinegro jogou de igual para igual – e foi até melhor em alguns momentos – do que uma equipe com mais estrutura e receita, mas perdeu claríssimas oportunidades de gol no jogo de ida, na Arena da Baixada. O “quem não faz toma” mais uma vez entrou em campo, ainda que com duas semanas de diferença.

Perde o Ceará a oportunidade de seguir no torneio, além de não ver entrar nos cofres mais R$ 1,8 milhão da cota por avançar para a quarta fase. E que o argumento de que pênalti é loteria não apareça. Pênalti é a mistura de competência com equilíbrio emocional e não guarda relação alguma com sorte ou loteria. Não dá para cobrar apenas os dois jogadores pela eliminação, mas erros individuais fazem parte do futebol e decidem destinos. Foi o caso no Castelão.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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