O primeiro confronto entre Fortaleza e Ceará em 2019 ocorre no próximo dia 10, jogo válido pelo Campeonato Cearense, no Castelão. Para a partida, a diretoria do Alvinegro já tomou uma decisão: não vai solicitar arbitragem de fora dos quadros da Federação Cearense de Futebol (FCF).

Já a diretoria do Fortaleza não colocou o assunto em pauta e, assim, não tem nada decidido sobre o assunto. Em 2018, relevante destacar, as polêmicas foram permanentes durante o estadual. O Tricolor solicitou e pagou as despesas em cinco oportunidades para arbitragem de fora, medida tomada também com a anuência de Rogério Ceni, que se mostrava insatisfeito com as decisões dos homens do apito no torneio, inclusive provocando o Ceará ao dizer que treinaria com 10 jogadores já que teria sempre um atleta expulso.

Após o primeiro Clássico-Rei do ano passado, o presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, disse que “os erros são recorrentes contra o Fortaleza. Quando erra a favor é uma raridade. É não marcar pênalti, expulsão errada. A gente vem observando jogo a jogo. E culminou com o Clássico em que todos os erros foram contra o Fortaleza. A gente não pode ficar calado”.

Cada partida com a presença de árbitros que não são da FCF custa entre 30 e 40 mil reais, incluindo aí passagens, hospedagens, valor pelo trabalho realizado, além de uma taxa cobrada pela Federação Cearense, prevista em regulamento, que era R$ 10 mil e diminuiu para R$ 5 mil nesta temporada, com objetivo de investir na formação e qualificação dos árbitros. Só o solicitante paga as despesas.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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