São muitos os significados da vitória do Ceará sobre o Palmeiras por 2 a 0, neste sábado, em um Castelão que segue com um gramado muito inferior ao que deveria ter. Chega a ser inacreditável que passou por reforma durante a Copa América e que era um tapete na Copa do Mundo 2014.
Todos os setores do time de Enderson Moreira, que não vencia desde a sexta rodada, quando bateu o Avaí por 2 a 1, atuaram muito bem. Defensores, meio-campistas e atacantes tiveram plena noção tática do plano traçado para enfrentar o Palmeiras e foram cirúrgicos, além de deixaram a alma em campo, situação reconhecida pela torcida – foram 32287 pessoas presentes, para uma renda de R$ 958.408,00.
Destacar individualmente alguns atletas é preciso: Luiz Otávio, Valdo, William Oliveira e Matheus Gonçalves jogaram uma barbaridade.
O Palmeiras, elenco mais caro do continente, não perdia na Série A desde o ano passado (33 jogos) e não foi melhor do que o Alvinegro em nenhum momento da partida, nem quando tinha mais atacantes e perdia por 1 a 0, tentando pressionar.
É uma atuação que precisa ficar na memória do elenco do Ceará até o fim do campeonato. Ela tem potencial para alavancar a confiança. O aproveitamento atual (são 14 pontos em 11 jogos, ainda abaixo dos 50%) pode melhorar e com o nível de atuação deste sábado é bem possível.
Viram como se ganha do líder vão falar o que agora !!
Vovô mostrou força. A torcida também mostrou sua força.
Sem querer diminuir em nada a expressiva vitória do Ceará, pois mostrou que tem potencial para r mais longe no campeonato, mas fico pensando até que ponto a pressão por uma Libertadores e um título mundial fizeram com que, mesmo sendo os jogadores titulares, inconscientemente, achando que por jogarem contra um time do meio da tabela para baixo, houvesse uma diminuição do ritmo visando pouparem-se para um compromisso teoricamente mais importante, sendo uma viagem cruzando um continente etc. De qualquer forma, muito feliz aqui com esse desemprenho do alvinegro.