Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal

Priscila Bomfim estava perto de entrar em trabalho de parto, mas foi aconselhada a esperar mais um pouco. Ela e o marido resolveram passar a noite perto do hospital para não enfrentar trânsito. Resultado? Foram parar em um motel. O bebê acabou não esperando e nasceu ali mesmo. Não sendo inusitado o bastante, o casal ainda precisou pagar multa ao estabelecimento por “orgia”.

A história

Ao sentir os primeiros sintomas, Priscila Bomfim foi com o marido Vitor Neves a um hospital em São Paulo, mas, como ainda não apresentava dilatação suficiente, foi liberada pela equipe médica. Como era véspera de feriado e a cidade enfrentava uma greve de ônibus, a mulher e o marido decidiram, então, passar a noite em um local próximo ao hospital. Foi assim que o casal foi parar em um motel na noite do dia 6 de setembro.

Sem maiores complicações, os dois passaram a noite bem. Entretanto, na manhã seguinte, o casal, que pretendia retornar ao hospital para a realização do parto, foi surpreendido quando a bolsa de Priscila estourou. “No banho, minha esposa se tocou e sentiu Chloe já coroada. Exausta e sem forças, ela caminhou de perna aberta até a cama. Foi quando vi a cabeça da bebê para fora. Que adrenalina!”, disse Vitor em entrevista ao blog Maternar, da Folha de S.Paulo.

Ainda quando as contrações começaram a ficar mais frequentes, Vitor alertou a doula – a assistente que acompanhava a gestante -, que recomendou que o casal fosse imediatamente ao hospital. Não tendo tido tempo suficiente para se deslocarem ao hospital ou para a equipe ir ao motel, o pai precisou assumir o controle. Por meio de uma chamada de vídeo, Vitor seguiu as orientações de como conduzir o parto.

A pequena Chloe veio ao mundo na manhã do dia 7 se setembro no motel mesmo. Após nascer, pelas mãos de seu pai, recebeu os primeiros atendimentos da doula, que chegou após o nascimento. Mika, a obstetriz, e Ana, a enfermeira obstetra, chegaram em seguida.

O parto foi um sucesso, mas custou ao casal. Alegando que seria necessária uma higienização do quarto e usando o fluxo de pessoas – dos médicos e enfermeiros – como argumento, o estabelecimento cobrou a Priscila e Vitor uma multa por “orgia”, no valor de R$ 1.082. A quantia acabou sendo quatro mais vezes mais cara que o preço que tinha sido combinado na noite anterior.

About the Author

Januele Melo

Cearense, 19 anos. Estudante de jornalismo e estagiária das mídias. Apaixonada por romances e k-dramas.

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