Foto: Divulgação

Texto por Neto Ribeiro

Em palestra realizada na cidade de Medellín, localizada na Colômbia, na última sexta-feira, 4, o gerente de políticas públicas e eleições globais do WhatsApp, Ben Supple, admitiu que durante as eleições de 2018 no Brasil empresas enviaram mensagens em massa a grupos no aplicativo.

Desde então, o gerente afirmou que o WhatsApp está monitorando grandes grupos na rede social que podem ser acessados através de links públicos. Durante a corrida eleitoral, Ben Supple disse que a empresa de Mark Zuckerberg recebeu muitas informações de agentes da sociedade civil e de investigadores brasileiros acerca da utilização desses grupos para disseminar conteúdos e mensagens em massa na rede social.

Em nota enviada ao portal G1, o WhatsApp revelou que, antes do segundo turno das eleições de 2018, já havia banido centenas de milhares de contas por terem tentado enviar de forma massiva e automatizada conteúdos relacionados às campanhas. Entre os usuários bloqueados, estavam contas utilizadas pelas agências Quickmobile, Yacows, Croc services e SMS Market, empresas que foram citadas na reportagem da Folha de S.Paulo.

Na ocasião, a notícia revelava que as empresas citadas foram contratadas por apoiadores do então candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), onde – supostamente -, fizeram uso do recurso para disparar mensagens que difamavam o Partido dos Trabalhadores (PT).

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Glenna Cherice

Cearense , 28 anos, jornalista e Coordenadora de Mídias do Grupo de Comunicação O POVO. Instagram: @chericemagalhaes. Facebook: Glenna Cherice. Email: glenna.cherice@opovodigital.com

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