(Foto: Reprodução)

Já é possível dizer que o aplicativo Clubhouse é um dos que possuem maior potencial para bombar na Internet nos próximos meses. Exclusivo para conversação em áudio, tendo como única imagem a foto de cada usuário e sem a presença de vídeos, a rede social criada pelo ex-funcionário do Google, Rohan Seth, e o empresário do Vale do Silício, Paul Davidson, cresceu 525% em buscas em uma semana. O aplicativo é exclusivo para iPhone e para participar é preciso ser convidado por alguém, não sendo possível entrar sem que haja um convite.

Grandes personalidades do mundo da tecnologia e entretenimento aderiram ao Clubhouse e passaram a produzir conteúdo no aplicativo. As buscas aumentaram no Mundo após Elon Musk – homem mais rico do Mundo e criador da Tesla e da SpaceX – participar de um programa no último dia 31 de janeiro explicando como planeja realizar a colonização em Marte e falar de que forma espera colaborar com a vacinação da população mundial contra a Covid-19.

No Brasil, o Clubhouse ganhou destaque após o diretor do reality da TV Globo Big Brother Brasil, Boninho, entrar na plataforma para falar sobre a edição deste ano do programa. Artistas como Oprah Winfrey, Drake e Ashton Kutcher foram outros famosos internacionais que fizeram uso do aplicativo e colaboraram para sua popularização.

É possível entrar em grupos de conversação já existentes no Clubhouse, mas há também a possibilidade de criar novas salas para dar início ao diálogo sobre outras pautas. Em eventos de maior apelo, o aplicativo permite que um moderador organize e cada participante poderá acionar um emoji de ‘mão levantada’ para solicitar espaço de fala.

O moderador também pode optar por restringir a fala do grupo apenas para sua pessoa, bem há como permitir todos os participantes fiquem com os microfones abertos.

O Clubhouse passou a ser utilizado por algumas pessoas para exporem suas opiniões sobre política nacional. E por conta desse motivo, o aplicativo foi censurado na China, uma vez que os chineses estavam debatendo temas que não podem ser comentados nas redes sociais do país asiático. Vários usuários locais, no entanto, já relatam que a rede social não está mais funcionando após a intervenção do governo.

Apesar de ter sido lançado em março do ano passado, o aplicativo caiu nas graças do público em geral apenas neste ano. Rohan Seth e Paul Davidson, criadores do projeto, veem o aplicativo como um espaço para que as “pessoas em todos os lugares falem, contem histórias, desenvolvam ideias e criem amizades ao redor do Mundo”.

E a popularização do Clubhouse já está sendo bem avaliado no mercado financeiro. Em 24 de janeiro, o aplicativo recebeu a sua mais recente rodada de financiamento, liderada pela Andreessen Horowitz, empresa de capital de risco, que avaliou a ferramenta em US$ 1 bilhão, aproximadamente R$ 5,38 bilhões na cotação atual.

 

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Neto Ribeiro

Cearense; 22 anos; Jornalista e repórter do núcleo de Mídias Sociais do O POVO e colaboro com a editoria de Esportes sempre. Faixa azul de Jiu-Jitsu e praticante de Muay Thai, Judô e Karatê; Amante dos mais variados tipos de esportes; Escritor por vocação, católico por devoção.

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