Fortaleza – Estive com o cavalheiro Roberto Nasser na segunda, terça e quarta do Salão de São Paulo. Na segunda, depois da hora do almoço, mas sem termos almoçado, sentamos à mesa.
Ele pediu pizza de figo. Eu de salmão. A minha saiu, comi metade e encerrei. A dele nada. Pegou os meus 50% e foi ao balcão pedir que esquentassem. Foi o seu jeito extremo de reclamar ali. No mesmo instante, já vinham massa e figos do forno.
Fez outras anotações sobre desatenções diversas dos dias de hoje. Tomou um refrigerante. Havia outro colega junto, Rubens. Dali a pouco, ao chegar ao 1256, o vi abrindo o 1254. Disse da alegria de tê-lo como vizinho. E ele retrucou: “a alegria é minha”.
No café, pelo Salão, nas apresentações (que insistem em chamar de coletivas) lá estava ele de terno e gravata borboleta. Uma elegância a trazer não apenas glamour, mas dignidade a um segmento jornalístico que por vezes se apequena e fica menor do que as donas dos carros, mas não das teclas.
Naquela mesa de antes, sugeriu que O POVO publicasse sua Coluna. Ficamos de conversar. Um abraço eterno, meu caro.