Clarice Lispector

Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, mas aprendeu a andar no Nordeste brasileiro. Viveu a infância entre Alagoas e Pernambuco. Uma das autoras mais celebradas da atualidade, Clarice Lispector morreu há 40  anos. A escritora continua amada e festejada pelo público leitor décadas após a morte. No sábado, 14 de outubro, o Centro Cultural Banco do Nordeste vai receber uma programação especial em seu clube de leitura: a literatura de Clarice para crianças. Para mediar o encontro, foi convidada a jornalista Izabel Gurgel.

Nas prateleiras de livrarias ou nos bancos acadêmicos, há pessoas lendo e debatendo o coração clariceano. A obra da autora – composta de contos, romances e crônicas – permanece viva e atual. Nascida na Ucrânia, ela costumava dizer que não pertencia ao país, pois lá nunca pisou. Veio para o Brasil ainda bebê, carregada pelos pais que fugiam dos horrores da guerra.

E de 1944 até 1977, anos do primeiro e do último livro publicados em vida, desafiou as pilastras da literatura nacional – encantando o público e dividindo as opiniões dos ensaístas. Mas não é de agora o interesse pelo legado da autora. Por aqui despontam, anualmente, centenas de pesquisas acadêmicas acerca de seus romances, contos e crônicas. E a presença dos livros clariceanos no portfólio de editoras garantiu o alcance fácil para as novas gerações.

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O evento é parte do Clube de Leitura do Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB). Realizado mensalmente, o encontro sempre tem como tem a obra de um autor nordestino ou que tenha fortes ligações com a região. Em um formato de circulo de leitura, os textos serão lidos ao longo do encontro, compartilhados entre todas e todos presentes.

Serviço
Clube de Leitura – A Literatura de Clarice para Crianças
Quando: sábado, 14 de outubro
Horário: 10 horas
Onde: Centro Cultural Banco do Nordeste (rua Conde D’eu, 560)

About the Author

Isabel Costa

Inquieta, porém calma. Isabel Costa, a Bel, é essa pessoa que consegue deixar o ar ao redor pleno de uma segurança incomum, mesmo com tudo desmoronando, mesmo que dentro dela o quebra-cabeças e as planilhas nunca estejam se encaixando no que deveria estar. É repórter de cultura, formada em Letras pela UFC e possui especialização em Literatura e Semiótica pela Uece. Formadora de Língua Portuguesa da Secretaria da Educação, Cultura, Desporto e Juventude de Cascavel, Ceará.

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