João Guimarães Rosa morreu em 19 de novembro de 1967, apenas três dias após tomar posse da cadeira 2 na Academia Brasileira de Letras (ABL). Sonhador, médico, diplomata e homem do sertão. Foram várias as nuances e os caminhos percorridos pelo escritor mineiro. Sua obra – considerada revolucionária – deixou marcas na literatura brasileira que, mesmo após 50 anos de sua morte, continuam ressoando em pesquisas acadêmicas, investigações e leituras. Apesar de muitos considerarem os textos rosianos “complicados”, o autor continua ressoando no mercado brasileiro. Recentemente, a Editora Nova Fronteira, atual responsável pelas publicações de Rosa, editou um volume com a obra completa do autor.
João Guimarães Rosa nasceu em 27 de junho de 1908. Formado em medicina, passou a atender no interior mineiro. E é de lá que vem muitos dos caracteres e das fontes de suas histórias. Mais tarde, o autor seria aprovado para trabalhar no Itamaraty. Percorreu diversos países, por onde deixou amigos e marcas de sua brasilidade tão sertaneja. Nessas viagens e moradias, também, estudou outros idiomas. Rosa era um apaixonado pelas línguas e delas soube extrair apurados significados para seus livros. Famoso por Grande Sertão: Veredas, o escritor mineiro deixou uma obra consistente de contos e outros textos. Para marcar os 50 anos de morte do autor, comemorados amanhã, o Leituras da Bel convidou os pesquisadores Ulisses Infante, Sarah Forte Diogo e Sarah Diva Ipiranga para discutir diferentes aspectos da obras rosiana. Boa leitura!
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