As obras das artesãs confidenciam o estado bruto, princípio de tudo que é vivo. Elas transitam por experimentações e propõem desvios, macerando os sentidos – reveladores dos mundos. As artesãs maceram a vida; investigam espaços internos, inventam imagens dos sentidos que insinuam visões tão múltiplas, quanto as areias da praia. Caminhos infinitos num horizonte qualquer, assim são as obras:
processos dinâmicos que se transformam ao olhar;
como quem faz amor com a vida,
como quem faz incursões oníricas,
como se faz obras de remendo a remendo, costurando sentidos.
As artesãs maceram as repetições que se podem expurgar e ousam tecer os dramas que se protagonizam. Elas inventam novos lumes e não se conformam com afirmações prontas e estereotipadas – confrontam as narrativas, acolhendo todos os sentidos. O que se fala, o que se toca, o que o corpo todo quer dizer, eis os insumos da obra. E como se estivessem em pleno flagrante, elas digerem os ciclos de cada fase dos processos e inventam obras tão diversas, quanto se pode contar o tempo.
Você quer ler a zine Artesania? Basta clicar aqui! A publicação foi feita pela Aliás Editora e o texto de apresentação é de Lisiane Forte. A publicação é resultado de um evento Chá de Afetos, realizado periodicamente pela editora. O conteúdo é totalmente gratuito. E, em breve, vamos publicar novas zines no blog!
Serviço
Zine Artesania, de Ana Karine Souto e Érika Machado
Publicação da Aliás Editora – Projeto Chá de Afetos
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