As obras das artesãs confidenciam o estado bruto, princípio de tudo que é vivo. Elas transitam por experimentações e propõem desvios, macerando os sentidos – reveladores dos mundos. As artesãs maceram a vida; investigam espaços internos, inventam imagens dos sentidos que insinuam visões tão múltiplas, quanto as areias da praia. Caminhos infinitos num horizonte qualquer, assim são as obras:

processos dinâmicos que se transformam ao olhar;

como quem faz amor com a vida,

como quem faz incursões oníricas,

como se faz obras de remendo a remendo, costurando sentidos.

As artesãs maceram as repetições que se podem expurgar e ousam tecer os dramas que se protagonizam. Elas inventam novos lumes e não se conformam com afirmações prontas e estereotipadas – confrontam as narrativas, acolhendo todos os sentidos. O que se fala, o que se toca, o que o corpo todo quer dizer, eis os insumos da obra. E como se estivessem em pleno flagrante, elas digerem os ciclos de cada fase dos processos e inventam obras tão diversas, quanto se pode contar o tempo.

Você quer ler a zine Artesania? Basta clicar aqui! A publicação foi feita pela Aliás Editora e o texto de apresentação é de Lisiane Forte. A publicação é resultado de um evento Chá de Afetos, realizado periodicamente pela editora. O conteúdo é totalmente gratuito. E, em breve, vamos publicar novas zines no blog!

Serviço
Zine Artesania, de Ana Karine Souto e Érika Machado
Publicação da Aliás Editora – Projeto Chá de Afetos
Leia gratuitamente
Link clicando aqui!

About the Author

Isabel Costa

Inquieta, porém calma. Isabel Costa, a Bel, é essa pessoa que consegue deixar o ar ao redor pleno de uma segurança incomum, mesmo com tudo desmoronando, mesmo que dentro dela o quebra-cabeças e as planilhas nunca estejam se encaixando no que deveria estar. É repórter de cultura, formada em Letras pela UFC e possui especialização em Literatura e Semiótica pela Uece. Formadora de Língua Portuguesa da Secretaria da Educação, Cultura, Desporto e Juventude de Cascavel, Ceará.

View All Articles