Imagem mostra o corredor de um shopping. No centro, há uma escada rolante. Consumidores andam pelo espaço.

Foto: Julio Cesar Velasquez/Pixabay

Um dos fatores que pode ajudar no sucesso de um negócio é ser assertivo na hora de encontrar o ponto comercial 

Centro, shoppings centers, bairros residenciais e quiosques espalhados pela cidade. Após a decisão de abrir um negócio e, em seguida, tirá-lo do papel, chega o momento de escolher o ponto comercial onde o estabelecimento funcionará. Além do fator geográfico, existem outros critérios a serem avaliados antes de dar o próximo passo para a abertura do futuro local.

A decisão de escolha do ponto e localização da empresa passa, necessariamente, por uma resposta que, hoje em dia, as empresa sentem dificuldade em responder: “quem é o meu cliente?”, segundo o administrador Sílvio Moreira*. Para ele, toda empresa que está no campo das ideias, ou seja, ainda como plano de negócio, precisa responder a essa pergunta básica para só então seguir adiante.

A busca pelo local certo
O gestor precisa encontrar e segmentar seu público alvo para, só então, decidir se irá se instalar em shoppings, rua, centro comercial, quiosques etc. Saber sua faixa-etária, gênero, locais que costuma frequentar, auxiliará a entender quem é o público alvo e onde ele costuma comprar o produto oferecido. O administrador cita a importância de o gestor ter mapeado o perfil do consumidor e do seu comportamento de compra. “Estar na praça errada resulta em perda de tempo e dinheiro, pois o investimento não terá retorno, além de ser preciso investir mais em marketing para levar a empresa até o cliente.”

Shoppings e centros são locais de grande fluxo. Ruas secundárias e quiosques são locais de menor movimentação e conversa com um público diferente dos pontos comerciais maiores. “Agora, sabendo quem é e onde está seu consumidor, é preciso montar uma estratégia para entender se o cliente vai até a empresa ou prefere que os produtos sejam encaminhados a ele”, pontua Sílvio.

Perfil
O administrador destaca que é preciso observar a periodicidade que esse cliente sai às compras do produto ou serviço que oferecido. “É aí onde vemos se ele costuma ir a shoppings, a lojas de bairro, ao centro e se ele compra por impulso ou não.” Ele explica que a distância de 300m faz diferença para uma empresa que trabalha como moda e capta possíveis compradores por meio da vitrine. “Se estiver numa rua secundária, ela terá dificuldade de vender por impulso, pois falta o fluxo de pessoa.”

Sílvio aponta que negócios precisam de decisão pensada, elaborada e estratégica, pois sabendo que é seu cliente, tendo mapeado seu perfil, sabendo onde ele está e como prefere fazer compras, o gestor terá a probabilidade de ser assertivo ao estar na praça onde seu possível consumidor está.

*Sílvio Moreira é articulador do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará (Sebrae/CE)

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