LacenNa segunda-feira passada, após a publicação desta postagem, mostrando que o governo do Estado dava a sua contribuição para a “Fortaleza, terra de ninguém”, recebi ligação do assessor de imprensa, Vicente Gioielli.

Ele disse que o material de construção da reforma do Lacen [Laboratório Central de Saúde Pública] seria retirado da rua e da calçada.

Pois bem, demorou uma semana e a maior parte do material – tijolos e uma montanha de areia – foi retirado da rua e da calçada.

No entanto, como se pode ver na fotografia, parte da calçada, na rua Tomás Acioli, ainda continua ocupada. O Lacen fica na av. Barão de Studart, em frente ao edifício Torre Quixadá – e ocupa uma quadra.

Diferenças

Aproveito para listar algumas diferentes de comportamento entre a Prefeitura e o Governo do Estado quanto às citações que aqui faço sobre a desordem urbana que desgraça Fortaleza:

1. A Prefeitura nunca deu resposta aos problemas aqui levantados, apesar de, dois deles, terem sido resolvidos: a) a pintura de um “Pare” na rua Coronel Alves Teixeira, depois que um repórter do jornal ligou perguntando sobre o assunto [somente nesta rua, o restante do bairro Dionísio Torres continua ao deus-dará]; b) a retirada de uma “cerca israelense” na calçada de um condomínio, mas este era um verdadeiro escândalo, demais até para os padrões rebaixado com que são tratados os problemas urbanos.

1.1. Assessores da Prefeitura costumam se queixar das postagens que aqui faço, incomodam-se com o nome que dou a esta seção: “Fortaleza, terra de ninguém”, apesar disso, nenhuma providência é tomada.

2. O governo do Estado foi citado apenas uma vez na seção. Ligou-me um assessor imediatamente; agradeceu pelo alerta – e disse que o problema seria resolvido.

2.1. E foi, mas pela metade.