Mais uma vez o presidente Jair Bolsonaro teve de explicar uma declaração infeliz que pronunciou: “Podemos perdoar o holocausto, mas não esquecer”, afirmou, em um encontro com evangélicos. A referência à morte de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, trucidados pelo nazismo, provocou reação imediata de autoridades de Israel.
O presidente do país hebreu, Reuven Rivlin, respondeu a Bolsonaro em uma rede social: “Nós sempre iremos nos opor a aqueles que negam a verdade ou aos que desejam expurgar nossa memória — nem indivíduos ou grupos, nem líderes de partidos ou premiês. Nós nunca vamos perdoar nem esquecer”. A direção do memorial do Holocausto (visitado recentemente por Bolsonaro) também reagiu, afirmando que “não é direito de nenhuma pessoa determinar se crimes hediondos do Holocausto podem ser perdoados”.
Na sequência o presidente brasileiro enviou mensagem a Israel tentando minimizar o estrago causado por suas palavras, dizendo que seu objetivo era deixar claro que “aquele que esquece o seu passado está condenado a não ter futuro”, assim, “qualquer outra interpretação só interessa a quem quer me afastar dos amigos judeus. Já o perdão é algo pessoal, nunca num contexto histórico como no caso do Holocausto, onde milhões de inocentes foram mortos num cruel genocídio”. Sua justificativa soa confusa, pois é impossível dar outra explicação para suas palavras além do claro significado que elas denotam.
O curioso é que o discurso desastroso do presidente foi pronunciado no mesmo dia (11/4/2019) em que Mauro Paulino, diretor do Datafolha, dava entrevista ao Jornal da CBN 2ª Edição, comentando a pesquisa do instituto mostrando que Após 3 meses Bolsonaro tem a pior avaliação entre presidentes de 1º mandato (Folha de S. Paulo). E, o principal problema, observa Paulino, para explicar o baixo nível de aceitação do presidente é a sua “postura”. Segundo o diretor do Datafolha, a população percebe a sua “não adequação ao cargo e aos ritos” necessários a quem assume a Presidência da República. “A população gosta que um presidente se apresente com total respeito, que se faça respeitar diante da opinião pública nacional e internacional”.
Mauro Paulino sugere que Bolsonaro dê mais atenção às pesquisas “instrumentos valiosos” para avaliar a gestão. Mas, Bolsonaro, diz Paulino, não parece ter muita boa vontade com esse instrumento, por isso desfez a equipe de pesquisa de opinião do governo.
Ele ainda dá uma dica ao presidente: “A pesquisa do Datafolha tem diversos elementos que poderiam ser utilizado pelo governo para melhorar a sua comunicação”.
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Pesquisa Datafolha.
Jornal da CBN 2ª Edição.
“E, o principal problema, observa Paulino, para explicar o baixo nível de aceitação do presidente é a sua “postura”. Segundo o diretor do Datafolha, a população percebe a sua “não adequação ao cargo e aos ritos” necessários a quem assume a Presidência da República. “A população gosta que um presidente se apresente com total respeito, que se faça respeitar diante da opinião pública nacional e internacional”.” Continue assim “presidente”. Quem quer o melhor para o Brasil agradece.
A bíblia diz que devemos perdoar 70×7. Perdão é algo de cunho pessoal. Mas se não formos adeptos ao perdão estariamos próximos da vingança. Que tal não perdoar as 100 milhões de mortes da conta dos regimes autoritários comunistas e preparar uma vingança?
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Infelizmente, para nós brasileiros, o baixo nível de aceitação do presidente e unica e exclusivamente devido ao baixo nivel do dito cujo. Nada mais que isso.
Presidente honesto de fato não é adequado mesmo ao cargo no nosso país.
Eu creio que temos um problema aqui… o sujeito do Datafolha só pode ser cego ou quis dar outro nome para a falta de noção do Presidente. Está muito claro que ele não tem preparo, de fato!!! E chega a tal ponto de ser pueril (para não dizer tosco) – presidente não pode falar o que pensa; presidente não pode ser ou fazer o que quer! Tem o tal do rito do cargo. Ok!!! Mas eu concordo com o Antônio Maciel. Parece que o presidente ser honesto passou longe de qualquer análise!!!
Leitores notam a não adequação do jornaleiro para fazer jornalismo.
Pois saiba, caro Célio, que existem jornaleiros bem mais inteligentes do que os fanáticos do bolsonarismo.
Os bolsominions dão os cegos do castelo.
Os presidentes mais adequados ao cargo e aos ritos deixaram o país com índices sociais sofríveis. Ainda acredito em um bom mandato do Bolsonaro.
Imparcialidade pura do colunista que se diz jornalista .
Alguém que se diz jornalista para alguém que precisa aprender a ler está bom demais, bem adequado.
E ainda não aceita quem pensa e não ruminar diferente dele . Aceita que dói menos bebê. Só faltam 3 anos e 8 meses para a reeleição. Kkkkkkkkk #chupapt
Gostei desses argumentos. Você estuda muito antes de expeli-los?