Acusações do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) ao senador Tasso Jereissati (PSDB) continuam repercutindo na Assembleia Legislativa do Estado (AL-CE). Em sessão desta quinta-feira, 4, o deputado Capitão Wagner (PR), candidato à Prefeitura de Fortaleza, afirmou que o que motivou Ciro era “descredibilizar sua candidatura”.

Capitão Wagner (PR) responde Ciro Gomes (PDT) (Foto: Assembleia Legislativa)

Capitão Wagner (PR) responde Ciro Gomes (PDT) (Foto: Assembleia Legislativa)

Wagner é aliado do tucano e do senador Eunício Oliveira (PMDB). “Isso não passa de uma falácia, na tentativa de desacreditar aqueles que não se deixam cooptar pelo grupo de Ciro Gomes, e por isso são vistos como inimigos”, afirmou.

Quem também defendeu Tasso foi o deputado estadual Carlos Matos, que disse que  acusações são “oportunismo ante a proximidade das eleições”. “É de causar estranhamento uma acusação como essa, ainda mais vindo de alguém que conhece Tasso Jereissati e sabe que ele não faria algo do tipo”, afirmou o deputado.

Segundo ele, a forma “arrogante e intimidadora de Ciro Gomes de calar opositores não é nova”. Ele também cobrou uma retratação do ex-ministro.

Na última sexta-feira, 29, o pedetista acusou Tasso de ter mandado atirar em policiais militares e civis que participaram de greve em 1997, quando ele era governador do Ceará. “Eu estava junto com o Tasso quando ele mandou atirar nos grevistas. Mandou atirar. O coronel disse assim: ‘Mas, governador, pode morrer gente’. Que morra!”, afirmou Ciro em entrevista à Rádio Coqueiros FM, de Sobral.

 

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Letícia Alves

Repórter de política do jornal O POVO. Política local e nacional, bastidores e reportagens investigativas. Para sugestão de pautas, entrar em contato pelo e-mail: leticiaalves@opovo.com.br

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