(Foto: Alex Gomes/Especial para O POVO)

O candidato ao Senado Federal Eduardo Girão (Pros), em entrevista à Live Política, no perfil do O POVO Online no Facebook, mostrou-se contrário à legalização de qualquer droga hoje considerada ilícita. Depois, ao falar de aborto, afirmou não ver problemas na adoção crianças por casais homossexuais.

Para Girão, ainda que legalizada somente a maconha, os resultados seriam mais prejudiciais que benéficos. Ele argumenta que deve-se ter “tolerância zero” com qualquer droga. Especificamente sobre a maconha, diz que a droga acarreta todos os malefícios proporcionados pelo cigarro tradicional “multiplicado por oito”.

Fosse liberada no Brasil, segundo pensa o ex-presidente do Fortaleza Esporte Clube, a maconha contribuiria para a destruição da família, aumento da esquizofrenia e evasão escolar. Ele pensa que a droga passa, hoje, por tentativa de glamourização.

https://www.facebook.com/OPOVOOnline/videos/551978115221063/

Sobre aborto, manifestou sua posição já pública contra a interrupção da gravidez. Ao falar sobre a questão, inclusive, tirou um boneco em forma de feto, colocou na palma da mão do apresentador, o jornalista Ítalo Coriolano. Disse, atribuindo seu argumento a estudos científicos, que neste período de gestação já há vida formada. Afirmou ainda que a vida da mulher que aborta é devastada, devido às sequelas mentais e físicas.

Como uma das soluções para o problema, defendeu a desburocratização no processo de adoção. Perguntado se é favorável que casais gays tenham direito de adotar, disse que sim, já que “acredito que eles devem ser acolhidos (casais homossexuais) e respeitados”.

Política e futebol

Ex-presidente do Fortaleza, Girão afirmou que não tem interesse de utilizar o antigo cargo para fins políticos. “Se eu tivesse interesse de me aproveitar politicamente disso, teria continuado no Fortaleza”. Argumenta que, se eleito, não prestará serviços ao clube, mas defenderá suas causas, a exemplo da “defesa da família”.

“Davi contra Golias”

Em metáfora, o candidato ainda classificou a corrida eleitoral majoritária deste ano como uma disputa entre Davi e Golias. A pedra que derrubará Golias, projetou, será a pedra da verdade. “O cearense está de joelho para o crime, está sendo negada a segurança, a saúde e este ‘grito’ será nas urnas”, disse o diretor da Servis Segurança.

Sobre a situação, que tenta reeleição do governador Camilo Santana (PT), disse que por mais que “eles tenham dinheiro, o povo do Ceará não está à venda”.

About the Author

Carlos Holanda

Repórter de Política do O POVO

View All Articles