Presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB) concorre a novo mandato na Casa (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Apenas três candidatos receberam até agora recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).

Na briga por uma das duas vagas no Senado para o Ceará, Eunício Oliveira (MDB) contabiliza o maior repasse oriundo da reserva: R$ 2 milhões.

O depósito, feito no dia 23 deste mês, foi realizado pela direção nacional emedebista.

Além do fundo especial, o senador, que tem o maior patrimônio pessoal entre os concorrentes ao Congresso (R$ 89 milhões),  também foi beneficiado por verba de R$ 1,3 milhão do fundo partidário – valor encaminhado pelo diretório.

Os tucanos Dra. Mayra, postulante ao Senado, e General Theophilo, que disputa a sucessão de Camilo Santana (PT), receberam cada um R$ 500 mil do fundo eleitoral.

O FEFC é destinado exclusivamente a subsidiar as campanhas eleitorais.

A medida foi aprovada no ano passado pelo Congresso como um mecanismo que substituísse a doação empresarial, vetada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao todo, o fundo, constituído por recursos públicos, prevê R$ 1,7 bilhão para as eleições de 2018.

Diferentemente dessa fonte, o fundo partidário volta-se à manutenção das atividades das 35 siglas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Neste ano, ele soma R$ 888,7 milhões, dos quais apenas uma fração pode ser utilizada nas eleições, segundo aprovou o próprio tribunal em janeiro último.

 

 

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Henrique Araújo

Jornalista do Núcleo de Política do O POVO

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