O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB) se manifestou no Facebook sobre o Museu Nacional do Rio de Janeiro, destruído na noite desse domingo, 2, após incêndio . Em sua mensagem, disse que sabe que “agora gente que nunca entrou em um museu vai bradar por rígidas punições”.

Além disso, conforme o Diário de Pernambuco, em entrevista coletiva nesta tarde, 3, disse que não tem visto ninguém valorizando o museu e arrematou: “Está aparecendo muita viúva apaixonada, mas na verdade essas viúvas não amavam tanto assim o museu”.

Para Marun, estes equipamentos devem viabilizar formas de financiamento próprio. Ele observa que a visitação deve ser uma das formas de angariar renda. Pensa que “temos que buscar formas de receita que não sejam somente o aporte de recursos da União”.

Ainda na coletiva, ele disse que o orçamento brasileiro não tem como demonstrar eficiência nas áreas de educação e cultura enquanto se tem “responsabilidade fiscal e Previdência cujo défict tira dos cofres públicos R$ 1 bilhão por dia”.

Ministro da Cultura

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, em postagem, informou que esteve com o responsável pela Educação, Rossieli Soares da Silva, para discutir soluções que viabilizem a “reconstrução imediata do Museu Nacional”. Na mesma rede social, Sá Leitão afirmou que “o que fizemos desde 2017 foi tentar construir a solução, mesmo não sendo responsabilidade direta do MinC. A instituição pertence à UFRJ. Está no orçamento da UFRJ. Em 2015, o Museu Nacional ficou fechado por falta de recursos para a limpeza. Os problemas já existiam”.

Em nota oficial, a pasta reforçou mais uma vez a responsabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pela tragédia e asseverou que “as causas e responsabilidades devem ser rigorosamente apuradas”. Disse ainda que “a cultura brasileira e o Brasil estão de luto. Uma grande mobilização nacional em prol da reconstrução do Museu Nacional do Rio de Janeiro é necessária”.

About the Author

Carlos Holanda

Repórter de Política do O POVO

View All Articles