O ex- governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), disse que um de seus principais assessores econômicos, o deputado federal Mauro Filho (PDT), só foi à Esplanada dos Ministérios discutir a reforma da Previdência porque o Governo Federal “não tem proposta nenhuma”. A declaração foi dada em entrevista à TV Gazeta, na noite desta terça-feira, 12.
Antes de autorizar o encontro, o que sugeriu ter feito por sentimento brasileiro, Ciro impôs ao Planalto a condição do convite público a Filho.
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Após a autorização, disse, a “PTezada desancou”. Foi indagado pela jornalista Maria Lydia Flândoli, então, sobre estar falando bastante mal do PT. “Da cúpula”, ponderou o ex-ministro.
Na entrevista, Ciro não explicitou o nome de Mauro, mas foi o parlamentar que no dia 29 de janeiro deste ano esteve com o secretário especial da Previdência Social, Rogério Marinho. Na ocasião, Mauro disse ter levado ao Governo exatamente a mesma ideia que foi defendida por Ciro Gomes na campanha presidencial.
A tramitação do texto estava prevista para esta quarta-feira, 13. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) seria a primeira parada da PEC. Lideres de bancada, contudo, decidiram que a proposta inicia o trânsito na Casa apenas quando for enviada a reforma dos militares, datada para o próximo dia 20.