
Abraham Weintraub foi convocado para prestar esclarecimentos sobre cortes (Foto: Reprodução/TV Câmara)
Convocado para explicar cortes na pasta, o ministro Abraham Weintraub (Educação) disse que foi a iniciativa privada que viabilizou a expansão do ensino superior no Brasil. Com discurso marcado pela defesa de cursos técnicos, Weintraub criticou a ampliação de investimentos públicos na área e atacou o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
“A evolução foi no ensino privado, não no público. Esse esforço veio da iniciativa privada”, disse. “O governo financiou parte disso? É verdade, mas foi com um dos piores programas de financiamento do mundo, o Fies”, disse, destacando taxa de endividamento de estudantes que aderiram ao fundo.
Abraham Weintraub também defendeu revisão de metas da Educação, destacando suposto excesso na formação de doutores. “Já batemos a meta do doutorado há tempos (…) quando você bate uma meta, você direciona as verbas para as outras que ainda estão aquém”, diz.
O ministro também voltou a criticar investimentos em pesquisa nas áreas de humanidades. “As ciências de humanidades geram pouquíssimas publicações com impacto científico (…) elas são feitas e engavetadas”, afirmou. “Mas onde estão as bolsas? Elas estão justamente nas áreas que não geram produção científica”, disse.
4 Comentários
Falando tanta asneira não se podia esperar outra coisa de alguém indicado por Bolsonaro!
Nunca imaginei que alguém com esse tipo de pensamento fosse ser ministro, e ainda é só o começo. Estamos acabados.
Com esse pensamento pretende-se mercantilizar o ensino superior, e os que desejam se enveredar pelas ciências sociais irão ter que fazer isso por conta própria. É o começo do desmonte na educação brasileira.
Vai de Retro SATANÁS, a EDUCAÇÃO PÚBLICA É DO POVO brasileiro, a você desejo arder no INFERNO, enquanto tiver sangue em minhas veias vou lutar pela EDUCAÇÃO PÚBLICA.