O 11º vazamento veiculado pelo site Intercept BR mostra o coordenador da operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, em conversa com demais procuradores da operação sobre o senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Os procuradores entendiam que o modus operandi do suposto esquema do então deputado Flavio, orquestrado pelo assessor Fabrício Queiroz, seria similar a outros já descobertos – emprega-se um assessor inexistente, para que o destino do salário dele tome o caminho das contas do parlamentar.

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Quando os procuradores concordaram que Flávio poderia ter complicações, Dallagnol externou preocupação a respeito da atuação Moro. Pensou que ele, que já havia sido exonerado após ter dado sim a Bolsonaro, poderia não perseguir a investigação, já que isso causaria indisposição com o pai e inviabilizaria o caminho ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Moro poderá ocupar vaga na Suprema Corte quando um dos assentos vagarem. O ministro Celso de Melo está perto da aposentadoria. O STF é composto por 11 ministros. O presidente da República é o responsável pela indicação.
“Moro deve aguardar a apuração e ver quem será implicado. Filho (Flavio) certamente. O problema é: o pai vai deixar? Ou pior, e se o pai estiver implicado, o que pode indicar o rolo dos empréstimos?”, especulou sobre o caso. E acrescentou: “Seja como for, presidente não vai afastar o filho. E se isso tudo acontecer antes de aparecer vaga no supremo?”
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O coordenador da operação ainda mencionou possíveis respostas sobre o caso diante de questionamentos de jornalistas, envolvendo diferentes graus de profundidade. “1) é algo que precisa ser investigado; 2) tem toda a cara de esquema de devolução de parte dos salários como o da Aline Correa que denunciamos ou, pior até, de fantasmas”, escreveu.
No privado com Roberson Pozzobon, membro da força-tarefa, Dallagnol disse que a equipe não poderia ficar quieta, mas ponderou que “vamos precisar dele pra reformas”, referindo-se a Bolsonaro. “Não sei se vale bater mais forte.”
Um mês e meio após planejar respostas, dia 21 de janeiro deste ano, o procurador foi convidado a dar entrevista a equipe do Fantástico, da TV Globo, sobre a prerrogativa do foro privilegiado.
“O caso central é bom, envolvendo o Paulo Pimenta (deputado federal do PT-RS), se isso for verdade rs. O risco é eles decidirem no fim focar no Flávio Bolsonaro eusarem (sic) nossas falas nesse outro contexto.” Ele concluiu que a equipe não tinha “nada a ganhar”, já que o assunto já foi discutido, “diferente de uma matéria sobre prisão em segunda instância”.
Pelo Twitter, Pimenta disparou contra a operação e a emissora RBS, afiliada da Rede Globo em Porto Alegre. Falou que a emissora coagiu e intimidou pessoas a darem as entrevistas, inclusive ex-funcionários. “O @deltanmd é um militante político e esse diálogo confirma. Infelizmente pra ele, essa armação da RBS é falsa”.
O caso envolvendo Pimenta remonta o início de 2019. O primo dele, veterinário Antônio Mario Pimenta, afirmou que o petista operava esquema que lesou produtores rurais em São Borja em pelo menos R$ 12 milhões. Arrozeiros disseram que venderam saco para Pimenta, sem receber pagamento.
Moro è un partigiano.
moro é un partigiano. Sempre fu un partigiano.
Já foi comprovado que essas mensagens são manipuladas, só mesmo alienado da seita petralha para acreditar nelas.
E toda essa cobertura do “O Povo” tem por base mensagens que teriam sido Roubadas de Celulares de Autoridades Federais, Adulteradas e Dispersas seletivamente, em evidente intuito de tentar livrar Bandidos Condenados na Lava-Jato…
Mensagens jamais autenticadas pelos pretensos interlocutores e que os disseminadores se negam a entregar em sua totalidade para perícia.
Crime, isso é o que é a disseminação dessas armações.
O Jornal O Povo se rebaixa ao nível de Bandidos ao dar eco a IntercePT, subsidiaria da ORCRIM chamada pT.
Todo Apoio à Lava-Jato.
As mensagens só mostram o que todo mundo já sabia: seletividade e parcialidade do Moro. Até o puxa-saco do Dallainho tinha certeza disso.
moro è un partigiano.
moro agiu e age como um bravo e brioso peessedebista.
É não tá fácil pra quem votou no aécio e depois descobriu quem ele era. Falta de aviso não foi. Agora descobre que está caiu num farsa maior e foi feito de babaca, não é mole não. Dói. Melhor continuar no auto engano. Melhor acreditar em desconhecidos, quem não tem credibilidade alguma pra perder, do que acreditar em quem tem credibilidade internacional e que tem muito a perder se estiver mentindo.
Ou pode ser, também, falta de caráter.
saò todus farinha do mesmo saco moro e toda equipe do governo bosonario